
Não é segredo pra ninguém que andar de ônibus em São Paulo pode ser uma verdadeira roleta-russa. Mas agora, um mapeamento inédito — desses que dão calafrio — mostra exatamente onde os coletivos viram alvo preferencial de vandalismo. E olha, alguns lugares vão te surpreender (ou não).
Os Pontos Quentes da Depredação
Pega o fôlego: a região da Luz, no centro, lidera o ranking com uma frequência de incidentes que faz até os mais casca-grossa torcerem o nariz. Só no último trimestre, foram 18 ocorrências registradas — e acredite, muitas nem chegam aos boletins oficiais.
Mas não é só lá não. Avenidas como:
- 23 de Maio (aquela que já é um pesadelo no trânsito)
- Vergueiro (perto do metrô)
- Marginais (sim, as duas)
...aparecem como verdadeiros ímãs para esse tipo de ocorrência. Parece que certos pontos da cidade têm um ímã pra confusão.
O Que Dizem os Dados?
Os números — coletados entre abril e junho deste ano — mostram um aumento de 22% nos casos em relação ao mesmo período de 2024. E aqui vai o pulo do gato: 67% acontecem entre 18h e meia-noite, especialmente às quartas e sextas. Coincidência? Difícil acreditar.
Um motorista que prefere não se identificar (e quem pode culpá-lo?) contou que "tem dias que parece guerra, com pedrada vindo de tudo que é canto". Outros relatam que os ataques muitas vezes acontecem durante protestos ou após eventos esportivos.
E as Consequências?
Além do prejuízo material — que chega a R$ 3,2 milhões só este ano —, o maior impacto é no cidadão comum. Quando um ônibus é depredado:
- As linhas são desviadas ou canceladas
- O tempo de espera aumenta
- A sensação de insegurança dispara
E não adianta achar que é problema só da periferia. Até bairros como Pinheiros e Moema aparecem no radar, embora com menos frequência.
Enquanto isso, a prefeitura promete reforçar a fiscalização nas áreas críticas, mas especialistas duvidam que apenas mais policiamento resolva o problema. Afinal, como diz o ditado, "onde há fumaça..." — e nesse caso, a fumaça está espalhada por toda a cidade.