
Em Boa Vista, capital de Roraima, adolescentes têm organizado lutas clandestinas que são anunciadas abertamente nas redes sociais. Os eventos, que atraem curiosos e participantes, ocorrem em locais isolados da cidade, longe do alcance das autoridades.
Segundo relatos, os combates são marcados por regras informais e sem qualquer supervisão médica ou segurança. Vídeos das lutas circulam em grupos privados, onde os jovens desafiam uns aos outros e marcam novos encontros.
Riscos e consequências
Especialistas alertam para os perigos físicos e psicológicos dessas práticas. "Além dos ferimentos, há o risco de traumas emocionais e até mesmo de envolvimento com atividades criminosas", explica uma psicóloga entrevistada.
As autoridades locais já estão cientes do problema e investigam os organizadores. Participar ou promover esses eventos pode resultar em medidas socioeducativas para os menores e processos criminais para os adultos envolvidos.
Papel das redes sociais
As plataformas digitais têm sido o principal meio de divulgação dessas lutas. Os organizadores usam linguagem codificada e grupos fechados para evitar a fiscalização. "É preciso que as redes sociais atuem de forma mais efetiva na moderação desse tipo de conteúdo", comenta um delegado da região.
Enquanto isso, pais e educadores são orientados a ficarem atentos ao comportamento dos jovens e ao uso que fazem da internet.