Era pra ser mais uma tarde tranquila no Jardim Florence, em Campinas. Mas o que aconteceu na Rua das Acácias nesta terça-feira (27) foi tudo, menos tranquilo. Um homem de 74 anos – imagine só, sete décadas e meia de vida – foi brutalmente atacado dentro da própria casa. O próprio santuário.
Os detalhes são daqueles que dão arrepios. Por volta das 16h30, o silêncio do bairro foi quebrado por gritos e agitação. Vizinhos, aqueles que a gente nem sempre conhece mas que estão sempre ali, ouviram o barulho e correram para ver o que estava acontecendo.
E o que encontraram foi cena de pesadelo: o idoso, caído, com perfurações profundas no corpo. Facadas. A palavra soa seca e violenta, porque é exatamente isso que representa.
Corrida contra o tempo
O Samu chegou rápido, deve-se dizer. Os paramédicos fizeram o que podiam – e olha, esses profissionais veem coisas que a maioria de nós nem imagina – mas o estado do homem era crítico. Muito crítico.
Transportaram ele para o Hospital Municipal Dr. Mário Gatti às pressas. Sirenes, trânsito abrindo, aquela tensão que fica no ar. Mas às 17h56, veio a notícia que ninguém quer ouvir: o idoso não resistiu aos ferimentos. Partiu.
O grande mistério
Aqui que a coisa fica ainda mais perturbadora. A polícia tá investigando, claro. Mas até agora? Nada. Zero. Nenhum motivo aparente, nenhuma pista sólida sobre quem faria algo tão brutal com um senhor de idade.
Não foi roubo – pelo menos nada foi levado. Não era uma figura conhecida por conflitos. Então o quê? Vingança pessoal? Caso de identidade equivocada? Ou algo ainda mais sinistro que não conseguimos nem imaginar?
O delegado responsável pelo caso admitiu que estão «investigando todas as possibilidades». Soa como clichê de série policial, mas é a pura verdade. Às vezes a realidade supera a ficção, e não no bom sentido.
O que fica
Além do luto da família – e nossa, como deve estar doloroso para eles – fica aquela sensação de insegurança. Se nem dentro de casa um idoso está seguro, onde estará?
Campinas é uma cidade grande, vibrante, mas casos assim… eles ecoam. Deixam marcas na comunidade. E deixam perguntas que, por enquanto, ninguém consegue responder.
O caso agora está com a Divisão de Homicídios. Eles prometem fazer de tudo para esclarecer o que aconteceu. Torcemos para que consigam – e rápido. Porque uma morte sem explicação é uma ferida que não fecha.
