
O que começou como mais uma noite tranquila no bairro Adrianópolis — um dos mais nobres de Manaus — terminou em sangue. Por volta das 22h desta quarta-feira (17), um homem, cuja identidade ainda não foi divulgada, teve sua vida interrompida de forma brutal.
Testemunhas relataram à polícia um cenário digno de filme de terror: pelo menos três indivíduos encapuzados arrombaram a porta da residência e, sem dizer palavra, efetuaram diversos disparos contra a vítima. O barulho dos tiros fez vizinhos correrem para as janelas, mas quando perceberam o que acontecia, já era tarde demais.
O que se sabe até agora
Segundo informações preliminares da Delegacia de Homicídios:
- A vítima estava sozinha em casa no momento do crime
- Nada foi levado da residência — o que descarta, pelo menos por enquanto, roubo como motivação
- Os criminosos fugiram em um veículo escuro, modelo não identificado
"É cedo para afirmar qualquer coisa, mas a execução foi muito profissional", comentou um dos investigadores que pediu para não ser identificado. "Parece coisa de quem sabia exatamente o que estava fazendo."
Enquanto isso, no local do crime, o silêncio pesado contrastava com o burburinho dos moradores da área. "A gente nunca imagina que vai acontecer aqui", disse uma vizinha que preferiu não se identificar. "Esse bairro sempre foi tranquilo, mas ultimamente..." A voz dela sumiu, deixando a frase inconclusa — mas o medo estampado no rosto completava o pensamento.
Reação das autoridades
A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas emitiu uma nota afirmando que "todos os esforços estão sendo empregados para elucidar o caso". No entanto, moradores reclamam da demora no atendimento — a perícia só chegou ao local quase duas horas após o ocorrido.
Enquanto isso, na internet, o caso já rende memes e teorias da conspiração. Alguns apontam para possível envolvimento com facções, outros falam em acerto de contas. A polícia, é claro, não comenta especulações. Mas uma coisa é certa: mais uma família chora a perda de um ente querido, e Manaus acorda mais uma vez com o fantasma da violência urbana.