Imagine acordar e descobrir que o mundo digital simplesmente evaporou. Foi exatamente isso que aconteceu com os moradores do bairro Aparecida, em Belo Horizonte, nesta terça-feira (27). Um baita prejuízo, pra ser sincero. Criminosos — que claramente não pensaram nem um pouco na zorra que iam causar — cortaram e furtaram cabos de cobre essenciais para a infraestrutura de internet da região.
O resultado? Uma pane geral. Centenas de residências e comércios ficaram completamente offline, isolados do mundo. E olha, não foi pouco tempo não. A galera ficou na mão, sem conseguir trabalhar, estudar ou mesmo se comunicar direito. Uma verdadeira bagunça.
Um prejuízo que vai além da conexão
O pior de tudo é que esse tipo de crime, que parece simples, na verdade gera um transtorno descomunal. E não é só a internet que cai, viu? Muitas vezes, esses mesmos cabos são compartilhados com outros serviços. A sensação é de que você voltou no tempo, pra uma era pré-digital — e ninguém assinou um contrato pra isso.
Quem depende de home office ficou com a carreira na UTI. Estudantes que tinham prova online? Azar. E o comércio, que hoje gira muito em torno de máquinas com conexão? Prejuízo na certa. É um efeito dominó de irritação.
Reclamações se acumulam, mas a solução é lenta
As operadoras foram inundadas de reclamações — e a gente sabe como é: liga, cai naqueles atendimentos automáticos, espera, explica de novo… um suplício. Do outro lado da linha, a promessa de que as equipes técnicas já foram acionadas para reparar os estragos. Mas entre 'acionadas' e 'resolver', existe uma longa estrada de espera.
Enquanto isso, a pergunta que não quer calar: cadê a segurança? Furto de cabos não é novidade, mas tá virando epidemia. Será que não dá pra prevenir? Os moradores tão putos, e com razão. É sempre reação, nunca ação.
O recado que fica é de alerta. Se aconteceu no Aparecida, pode rolar no seu bairro também. Fica de olho — e, se notar algo estranho, já liga pro 190. Porque no fim das contas, quem se ferra somos sempre nós, os que pagamos pra ter um serviço que some do nada.
