Vizinho Agride Feirante com Socos e Pontapés em Ilhéus: Briga por Cigarro Acaba em Violência
Feirante agredida por vizinho após briga por cigarro em Ilhéus

O que começou como mais uma sexta-feira comum no movimentado bairro do Malhado, em Ilhéus, rapidamente descambou para o pesadelo. Tudo por causa de um cigarro — ou melhor, da fumaça dele. A feirante Maria Aparecida Silva, conhecida por todos como Dona Cida, estava arrumando suas verduras quando o vizinho, irritadíssimo, chegou reclamando. Não deu outra.

Ele não queria saber de diálogo. Veio pra cima, aos berros, reclamando que a fumaça do cigarro que ela fumava estava invadindo a área dele. "Respeito é bom e todo mundo gosta", ela tentou argumentar, mas a paciência do homem — se é que algum dia ele teve — já tinha ido embora faz tempo.

Agressão Choca Quem Viu

Foi na hora. Socos. Pontapés. Um ataque de fúria que parecia não ter fim. Ele a derrubou no chão e continuou batendo, sem piedade. Testemunhas correram para apartar, mas a cena foi rápida e violenta. Dona Cida ficou com marcas roxas pelo corpo, além de um profundo corte no rosto. Coisa de doer na alma.

— Eu só queria trabalhar, ganhar meu dinheiro honesto. Não mereço isso — desabafou ela, ainda tremendo, depois de prestar queixa na delegacia.

Polícia é Acionada e Caso Vira Boletim de Ocorrência

A Polícia Civil já confirmou que o agressor foi identificado e que o caso está sendo investigado como lesão corporal. A vítima garante que vai seguir com a queixa até o fim. "Isso não pode ficar assim. Se eu me calar, ele vai fazer com outra pessoa", diz, com uma mistura de medo e determinação no olhar.

O pior de tudo? Eles nem eram desconhecidos. Moram perto, se cruzavam nas ruas, às vezes até trocavam um bom dia. Mas bastou um estopim mínimo — uma fumaça que, pra ele, cruzou uma linha invisível — para que a violência tomasse conta.

O caso repercutiu na região. Vizinhos e clientes da feira ficaram chocados. Muita gente comenta que a intolerância anda minando as relações, e que qualquer coisinha vira motivo para briga. Uma tristeza, né?

Enquanto isso, Dona Cida se recupera dos ferimentos — alguns visíveis, outros, nem tanto. E a pergunta que fica é: até quando situações cotidianas vão terminar em pancadaria? Ilhéus, uma cidade usually tão tranquila, agora vira palco de mais um episódio lamentável de agressão gratuita.