Explosão Criminosa Abala João Pessoa: Posto de Combustível é Alvo de Ataque na Madrugada
Explosão criminosa atinge posto em João Pessoa

Que começo de quarta-feira, hein? Enquanto a maioria de João Pessoa ainda estava mergulhada no sono, por volta das 3h30 da madrugada, um estrondo ensurdecedor cortou o silêncio da cidade como uma faca. Não era trovoada, muito menos obra do acaso.

Lá no bairro de Água Fria, especificamente na Avenida Senador Ruy Carneiro, o posto de combustíveis Paraíba simplesmente... bem, parte dele virou pó. A imagem que restou ao amanhecer era digna de filme de ação: destruição pura, com vidros estilhaçados, estruturas retorcidas e aquele cheiro característico de pólvora que gruda na garganta.

O que exatamente aconteceu?

Pois é, essa é a pergunta que não quer calar. Segundo a polícia — e qualquer um com dois dedos de frente percebe — estamos falando de uma explosão claramente intencional. Criminosa, como gostam de dizer os delegados. Os peritos que estiveram no local encontraram evidências que apontam para um artefato explosivo caseiro, daqueles que não deixam muita dúvida sobre as intenções de quem colocou lá.

O mais assustador? O estabelecimento estava fechado naquele horário. Vazio. Zero funcionários, zero clientes. Sorte, digamos, numa situação dessas. Porque o estrago material foi considerável, mas imagina se tinha alguém lá dentro?

Os vizinhos e o susto da madrugada

Moradores da região contam que o barulho foi tão forte que chegou a tremer janelas e acordou até os mais dorminhocos. "Pensei que fosse um terremoto, juro!", relatou uma senhora que prefere não se identificar — e quem pode culpá-la? Outro morador, mais calejado, apenas comentou: "Aqui nessas bandas, quando ouve estrondo à noite, já sabe... coisa de gente sem vergonha na cara."

A verdade é que o clima na região amanheceu pesado. Aquele tipo de apreensão que fica no ar, misturada com a poeira da destruição. As pessoas olham desconfiadas, conversam em grupos baixinhos, se perguntam quem seria capaz de fazer uma coisa dessas — e o que teria motivado tamanho destempero.

E agora, José?

A Polícia Civil assumiu as investigações e já está nas ruas colhendo imagens de câmeras de segurança da região. Sabem como é — nesses tempos modernos, quase todo mundo tem uma câmera apontando para a rua. Alguém deve ter visto algo suspeito, algum carro fugindo rápido demais, figuras agachadas na escuridão.

O que me deixa pensando: será que foi acerto de contas? Ataque a negócio específico? Apenas vandalismo extremo? A polícia ainda não soltou muitas informações — o que é compreensível, já que investigação séria não se faz com pressa nem com vazamentos para a imprensa.

Enquanto isso, os proprietários do posto enfrentam o prejuízo material e aquele sentimento amargo de insegurança. Reconstruir o físico é uma coisa, mas reconstruir a sensação de normalidade? Isso leva bem mais tempo.

João Pessoa acordou com um susto que ecoará por algum tempo. E a pergunta que fica, pairando no ar junto com o cheio de queimado, é simples e direta: será que foi um caso isolado, ou é o início de algo pior? Só o tempo — e um bom trabalho policial — poderão responder.