
O que era para ser mais uma sexta-feira rotineira no Posto de Atendimento do DETRAN no PAM Marechal, em Juiz de Fora, transformou-se num verdadeiro pesadelo. Uma usuária, cuja identidade ainda não foi divulgada, simplesmente explodiu de raiva durante o atendimento e partiu para o que só podemos descrever como vandalismo puro.
Testemunhas contam que a situação escalou rápido — muito rápido. Primeiro foram os gritos, depois as batidas no guichê. A mulher, aparentemente insatisfeita com algo no atendimento, não pensou duas vezes antes de começar a destruir tudo que via pela frente. O estrago no balcão de atendimento foi considerável, segundo a Polícia Militar.
Mas o pior estava por vir. Enquanto a funcionária tentava, em vão, acalmar os ânimos, a agressora partiu para o ataque físico. A servidora, que presta serviços terceirizados ao DETRAN, foi agredida ali mesmo, no local de trabalho. Um verdadeiro absurdo, se me perguntam.
Caos instaurado
O que se viu depois foi puro caos. Colegas de trabalho correram para ajudar a funcionária agredida, enquanto tentavam conter a mulher descontrolada. Alguém — não se sabe quem — teve a presença de espírito de acionar a Polícia Militar imediatamente.
Quando os policiais chegaram, encontraram uma cena digna de filme: a agressora ainda alterada, o guichê destruído, e uma funcionária pública claramente abalada pela violência sofrida. Não dá para entender o que passa pela cabeça de alguém que acha que pode resolver as coisas na base da porrada.
As consequências
Agora a mulher responde por dois crimes: dano ao patrimônio público e lesão corporal. Ela foi levada para a 1ª Delegacia de Polícia para prestar esclarecimentos. A funcionária agredida, por sua vez, recebeu atendimento médico — felizmente nada muito grave, mas o trauma, esse fica.
O DETRAN-MG, através de sua assessoria, já se manifestou sobre o caso. Em nota, condenou veementemente o ato de violência e informou que está prestando todo o suporte necessário à funcionária agredida. Também deixou claro que vai acompanhar o desdobramento do caso na Justiça.
É triste pensar que situações como essas estão se tornando cada vez mais comuns. O respeito aos servidores públicos parece estar em baixa, e casos como esse em Juiz de Fora servem como um alerta — um alerta preocupante sobre até onde a falta de paciência e educação pode nos levar.