
Não era uma terça-feira qualquer em São Paulo. Enquanto a cidade seguia sua rotina frenética, algo sinistro acontecia nos corredores de ônibus — um verdadeiro pesadelo para quem dependia do transporte coletivo. Vidros estilhaçados, passageiros em choque e um clima de tensão que parecia saído de um filme de ação mal dirigido.
Por volta das 18h30, quando o rush atingia seu auge, o caos se instalou em pelo menos três veículos em bairros distintos. "Parecia um estouro de vidro atrás do outro", conta Marcos, um entregador de 32 anos que presenciou tudo de perto. "A galera começou a gritar, ninguém sabia se era tiroteio ou o quê."
Os detalhes que assustam
Segundo relatos, os ataques seguiram um padrão preocupante:
- Objetos contundentes arremessados contra os vidros traseiros
- Ações rápidas, em locais movimentados mas sem câmeras óbvias
- Nenhuma palavra de resgate ou motivação aparente
O que mais intriga as autoridades? A precisão cirúrgica dos golpes — como se alguém tivesse estudado os pontos fracos dos veículos. "Não foi obra de amador", comenta um agente da CET que prefere não se identificar.
E agora, José?
A Prefeitura prometeu reforçar a fiscalização, mas sabe-se lá quando isso vai sair do papel. Enquanto isso, os paulistanos seguem encarando o transporte público com um pé atrás — mais do que o habitual, diga-se.
Psicólogos alertam: esse tipo de violência aleatória deixa marcas profundas. "É como se o espaço público virasse território inimigo", explica a Dra. Luana Mendes, especialista em trauma urbano.