
As câmeras não mentem — e o que elas capturaram neste sábado em Contagem é de cortar o coração. Um daqueles dias que começam normal, sabe? Até que o barulho dos tiros chegou como um trovão em dia de sol.
Dois homens, ainda não identificados pela polícia, foram atingidos durante o ataque violento que aconteceu por volta das 11h da manhã. O local? Uma distribuidora de bebidas no bairro Santa Edwiges, aquela região mais residencial que costuma ser tranquila.
O momento do pânico
As imagens são assustadoras, francamente. Dá pra ver os funcionários correndo desesperados quando os primeiros estampidos ecoam. Alguns se jogam no chão, outros correm para os fundos do estabelecimento — instinto de sobrevivência puro, aquele medo que paralisa até os mais corajosos.
Parece cena de filme, mas é a realidade dura de quem vive na região metropolitana. E o pior: isso num sábado de manhã, quando as pessoas deviam estar fazendo compras ou tomando café tranquilo.
O que aconteceu depois
Os dois feridos — um com perfuração no braço, outro com ferimento mais grave na perna — foram socorridos pelo Samu. O primeiro levado para o Hospital Municipal de Contagem, o segundo para o Risoleta Neves, na capital.
O que me deixa pensando: será que era um assalto que deu errado? Ou algo mais específico, direcionado? A Polícia Militar ainda está tentando entender os motivos por trás dessa violência toda.
Testemunhas contaram para a reportagem que ouviram pelo menos dez disparos. Dez! Num bairro residencial, num sábado ensolarado. A normalidade quebrada em segundos.
E agora?
O caso agora está com a 5ª Delegacia de Contagem, que abriu inquérito para investigar as circunstâncias do crime. Os investigadores vão analisar as filmagens — que são fundamentais — e ouvir testemunhas.
Enquanto isso, a distribuidora permanece fechada, com aquele silêncio pesado que só lugar que viveu trauma conhece. Os vizinhos, é claro, ainda estão assustados. Quem não ficaria?
Mais um dia na região metropolitana que termina com perguntas sem resposta e famílias preocupadas. Quando é que a violência vai dar trégua? Difícil dizer, mas o que importa agora é que os dois homens se recuperem — e que a polícia encontre respostas.