Imagine a cena: uma terça-feira aparentemente comum, por volta das 14h30, no Jardim Aquarius. De repente, a normalidade é quebrada por uma ação que deixa qualquer um de cabelo em pé.
Dois indivíduos – que já devem ter a cara tão marcada pela vida errada quanto por eventualmente passagens pela polícia – se aproximam de um homem e uma criança que estavam simplesmente parados em uma moto. Não deu tempo de reagir. As ameaças saíram de suas bocas junto com a exibição de uma arma que, convenhamos, não era de brinquedo.
O desespero de quem viveu o pesadelo
O motociclista, provavelmente com o coração saindo pela boca, não teve alternativa a não ser entregar a chave da sua Honda Titan 160. Os marginais fugiram como ratos, levando o veículo e deixando para trás duas pessoas em estado de choque – e uma criança que certamente vai carregar esse trauma por um bom tempo.
O que me deixa realmente indignado é a audácia desses criminosos. Quatorze e meia da tarde não é mais horário de movimento? Eles agem como se fossem donos da cidade, sem um pingo de respeito pela vida alheia.
A resposta das autoridades
A Polícia Militar foi acionada e está investigando o caso. Eles estão em busca de imagens de câmeras de segurança da região – porque hoje em dia até assaltante vive aparecendo em selfie involuntária pelas câmeras de monitoramento.
O pior de tudo? Esse tipo de ocorrência está longe de ser um caso isolado. São José dos Campos, como tantas outras cidades brasileiras, vive uma epidemia de violência que parece não ter fim. E quando envolve crianças, a situação fica ainda mais repugnante.
Enquanto isso, a população se pergunta: até quando vamos conviver com esse tipo de cena? Quando é que vamos conseguir andar nas ruas sem esse frio na espinha a cada parada no semáforo?
