
O que era para ser mais uma tarde comum na Zona Sul paulistana se transformou num verdadeiro pesadelo. De repente, sem aviso prévio, a rotina foi quebrada pelo ronco de motos — e não eram entregadores de aplicativo, não.
Parecia cena de filme de ação, mas era a vida real mostrando suas garras. Um bando de criminosos, montados em motocicletas e agindo com uma frieza que dá medo, promoveu um arrastão de deixar qualquer um de cabelo em pé.
O modus operandi que assusta
Eles não chegaram aos poucos — vieram como um tsunami de violência. A tática? Simples e cruel: velocidade, surpresa e aquela sensação de impunidade que tanto nos incomoda ultimamente.
Enquanto uns bloqueavam as vias, outros — esses sim, os mais ousados — desciam das motos e partiam para o ataque. Bolsas, celulares, relógios, joias... Tudo que tinha valor e podia ser carregado rapidamente virou alvo.
O saldo do caos
O estrago foi considerável, pra não dizer outra coisa. E o pior nem são os prejuízos materiais — que existiram, claro — mas o trauma que fica. Aquele medo que se instala e demora a ir embora.
Moradores que presenciaram a cena ainda parecem estar processando o que viram. "Foi tudo muito rápido", contou uma testemunha que preferiu não se identificar — e quem pode culpá-la? "Um minuto estava tudo normal, no seguinte era o caos total."
E a segurança?
Essa é a pergunta que não quer calar, né? Num momento em que a violência urbana parece estar reinventando suas táticas, como fica a população? A sensação de insegurança — essa velha conhecida dos paulistanos — ganha contornos ainda mais sombrios depois de episódios como esse.
A verdade é que ninguém deveria ter que viver com esse frio na barriga. Mas, pelo visto, a realidade teima em nos lembrar que precisamos estar sempre alertas. Uma tristeza, mas é a pura verdade.
Enquanto isso, as autoridades seguem investigando — pelo menos é o que dizem. Resta saber se conseguirão identificar e prender os responsáveis por mais esse capítulo negro na história da segurança pública da cidade.