
O que começou como mais uma tarde aparentemente comum no bairro Saracuruna, em Duque de Caxias, rapidamente se transformou num cenário de guerra urbana. Por volta das 15h desta quinta-feira, o silêncio foi quebrado por rajadas de tiros que ecoaram pelas ruas residenciais — e não foram fogos de artifício, não.
Testemunhas relataram à polícia que um homem, até então não identificado, circulava armado pela região. Quando as viaturas se aproximaram, ele não pensou duas vezes: abriu fogo contra os agentes. A reação da polícia foi imediata, e o que se seguiu foi um verdadeiro duelo de tiros que durou alguns minutos — que devem ter parecido uma eternidade para os moradores assustados.
O arsenal apreendido
Quando a poeira baixou e o suspeito finalmente foi rendido, a surpresa: os policiais encontraram com ele um fuzil de alto poder de destruição. A arma, que mais parece saída de um campo de batalha do que das mãos de um civil, estava pronta para uso. Junto dela, vários carregadores — o suficiente para manter um confronto por horas.
É assustador pensar que armas desse calibre circulam livremente pelas nossas comunidades. O que estaria planejando esse indivíduo? Um assalto? Um acerto de contas? A polícia ainda investiga.
O saldo da operação
Milagrosamente, ninguém saiu ferido no confronto — nem policiais, nem o suspeito, nem civis. Uma sorte danada, considerando o poder de fogo envolvido. O homem foi levado para a 56ª DP (Duque de Caxias) e agora responde por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e tentativa de homicídio contra agentes da lei.
Os investigadores trabalham para descobrir de onde veio o fuzil e qual era o real objetivo do suspeito. Alguém assim não carrega uma arma dessas por acaso, não é mesmo?
Enquanto isso, na Saracuruna, a vida volta ao normal — ou ao que passa por normal num lugar onde tiroteios se tornaram quase rotina. Mas os moradores não esquecem tão cedo o susto dessa tarde. E eu também não esqueceria, francamente.