Perseguição policial termina em tiroteio na Baixada Fluminense: 4 mortos e 1 preso em confronto dramático
Perseguição na Baixada: 4 mortos e 1 preso em tiroteio

A madrugada desta sexta-feira não foi de paz na Baixada Fluminense. Que o digam os moradores que acordaram com o barulho ensurdecedor de tiros cruzando o ar pesado da Avenida Brasil, por volta das 4h30. Uma cena que infelizmente se repete com frequência alarmante na região.

A coisa começou quando uma viatura da PM deu ordem de parada para um Palio prata — desses comuns, que você vê aos montes pelas ruas. Só que os ocupantes tinham outros planos. Em vez de obedecer, aceleraram numa fuga desesperada, como se a vida deles dependesse daquilo. E no fim, dependia mesmo.

O confronto que parou a avenida

A perseguição foi daquelas de filme — só que na vida real, onde as balas não são de mentira. Dois policiais militares acabaram atingidos no olho da tormenta. Um levou um tiro na perna, outro na mão. Ferimentos que, convenhamos, poderiam ser muito piores considerando o cenário caótico.

Quando a poeira baixou — literalmente — a conta era pesada: quatro homens mortos no local. Um quinto conseguiu ser capturado com vida, embora também tenha sido atingido. Ele foi levado às pressas para o Hospital Municipal Moacyr do Carmo, em condições que a polícia classifica como "estáveis". Estável depois de um tiroteio — só no Brasil mesmo.

O que ficou para trás

No carro abandonado — aquele Palio prata que começou tudo — a polícia encontrou duas pistolas ponto 40. Armas que, segundo os peritos, tinham sido roubadas. Uma delas vinha de um assalto em Nova Iguaçu, a outra de Magé. Parece que o crime não respeita nem mesmo fronteiras municipais.

Os nomes dos mortos? A polícia ainda trabalha para identificá-los. Já os dois PMs feridos receberam atendimento no Hospital Federal de Bonsucesso e, pasmem, já receberam alta. Resistência de sobra, hein?

E agora, o que acontece?

O caso agora está nas mãos da 52ª DP (Duque de Caxias), que abriu um inquérito para investigar os homicídios decorrentes de intervenção policial. A perícia técnica já esteve no local recolhendo provas e reconstituindo os eventos daquela madrugada tensa.

Enquanto isso, a Avenida Brasil voltou ao seu fluxo normal — como se nada tivesse acontecido. A vida segue, mesmo quando a morte passa tão perto. Os moradores da região, esses já estão acostumados com o script. Acordam, veem as marcas de balas nas paredes, e seguem em frente. Rotina dura essa, não?