Pais de estudante morto pela PM-SP denunciam governador Tarcísio à ONU: 'Constelação de crimes'
Pais denunciam Tarcísio à ONU por morte de estudante

A família de um estudante morto durante uma ação da Polícia Militar de São Paulo (PM-SP) decidiu levar o caso à Organização das Nações Unidas (ONU). Os pais do jovem acusam o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) de comandar uma "constelação de crimes" no estado.

Repercussão internacional

O documento enviado à ONU detalha uma série de violações de direitos humanos que teriam ocorrido durante a operação policial que resultou na morte do estudante. A família argumenta que o caso não é isolado, mas parte de um padrão de violência sistemática no estado.

Detalhes do caso

Segundo os relatos, o jovem foi abordado de forma violenta por policiais militares durante uma operação na periferia de São Paulo. Testemunhas afirmam que não houve qualquer tentativa de diálogo antes do uso da força letal.

"Isso não foi um erro, foi um crime premeditado", declarou o pai da vítima durante coletiva de imprensa. "E o governador é responsável por criar um ambiente que permite esses abusos."

Resposta do governo

Até o momento, o governo de São Paulo não se manifestou oficialmente sobre a denúncia na ONU. A Secretaria de Segurança Pública apenas reiterou que "todos os casos são investigados com rigor".

Especialistas em direitos humanos afirmam que a internacionalização do caso pode trazer pressão adicional sobre o governo estadual. "Quando um caso chega à ONU, ele ganha outra dimensão", explica uma advogada de direitos humanos.

Contexto político

O ocorrido se soma a uma série de críticas internacionais sobre violência policial no Brasil. Organizações como Anistia Internacional já alertaram sobre o problema em relatórios anteriores.

A família do estudante espera que a denúncia na ONU leve a uma investigação independente e a mudanças nas políticas de segurança pública do estado.