A tarde desta sexta-feira (9) em Lagarto, interior de Sergipe, foi marcada por cenas de tensão. Tudo começou com uma tentativa de homicídio — daquelas que deixam a comunidade em alerta. Mas o caso tomou um rumo ainda mais dramático quando o suspeito decidiu enfrentar a polícia.
Segundo relatos, o indivíduo — cuja identidade ainda não foi divulgada — teria atirado contra uma vítima antes de partir para cima dos PMs. A reação? Troca de tiros que terminou com o homem baleado. Os socorristas chegaram rápido, mas já era tarde. No hospital, veio a confirmação: óbito.
O que se sabe até agora
Detalhes são escassos, como sempre nesses casos. Mas fontes da delegacia contam que o sujeito já tinha histórico — desses que deixam a ficha corrida parecer lista de supermercado. A motivação do crime inicial? Aí já é especulação. Briga pessoal? Dívida? Ninguém arrisca palpite ainda.
Moradores da região relataram à reportagem ter ouvido pelo menos oito disparos. "Parecia rojão de São João, mas a gente sabe diferenciar", comentou um comerciante que preferiu não se identificar — medo, né?
Operação padrão ou excesso?
A Polícia Militar garante que seguiu protocolo. "O agente reagiu à agressão", diz o comunicado oficial. Mas sabe como é — sempre tem quem questione. O Conselho de Direitos Humanos já pediu apuração. Enquanto isso, nas redes sociais, a discussão esquenta: de um lado, os "bandido bom é bandido morto"; do outro, quem cobra investigação minuciosa.
Curiosidade: o último levantamento da Secretaria de Segurança mostra que Lagarto teve aumento de 22% em crimes violentos neste semestre. Coincidência? Difícil dizer.
O IML já removeu o corpo. E a cidade, que normalmente vive no ritmo lento do interior, hoje respira apreensão. Resta saber — esse caso vai virar estatística ou vai gerar mudanças? A pergunta fica no ar, assim como o cheio de pólvora que ainda impregna a rua onde tudo aconteceu.
