
A madrugada desta terça-feira (19) em Santos não foi de paz. Longe disso. Um daqueles casos que faz a gente questionar até onde a mente humana pode chegar quando perde o controle. Tudo aconteceu num apartamento no Gonzaga, bairro tradicional da orla, e terminou – pasmem – na areia da praia.
Segundo as primeiras informações que correm soltas entre os moradores e a polícia, uma mulher, ainda não identificada, teria agredido o próprio pai idoso com uma faca. Não foi um corte superficial, não. A lâmina ficou cravada no corpo do homem, que, milagrosamente, sobreviveu.
Mas o drama não parou aí. Depois do ataque, em um acesso de desespero ou surto, a mulher saiu pelo prédio, se cortou e… sumiu. Sim, sumiu. Até ser encontrada, completamente nua, caminhando pela orla da praia do Gonzaga, como se estivesse em transe.
O Resgate e a Condução
Quem a viu não hesitou: acionou a Guarda Civil Municipal (GCM). Os agentes chegaram rapidinho e, diante da cena inusitada – uma mulher nua, claramente em sofrimento psíquico, à beira-mar –, não pensaram duas vezes. Abordagem calma, conversa firme e a condução para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Noroeste. Nada de algemas, apenas contenção e cuidado.
O pai, aquele que levou a facada, também não ficou desamparado. Foi levado para o Hospital Municipal de Emergências (HME) e, ao que tudo indica, passa bem. Estável. Um alívio, considerando a gravidade do que aconteceu dentro daquela casa.
E Agora, José?
O caso agora está com a Delegacia de Polícia de Defesa da Mulher (DDM). Eles que vão tentar desvendar o que se passava na cabeça daquela mulher. Os vizinhos, é claro, estão em choque. Uns falam em discussão familiar altíssima mais cedo, outros em histórico de problemas psicológicos. Nada confirmado, só o burburinho de sempre.
Uma coisa é certa: o que poderia ser só mais uma noite tranquila em Santos se transformou num daqueles episódios que a gente não esquece tão cedo. Uma mistura de violência, transtorno e um desfecho ao menos parcialmente feliz – já que ambos, agressora e vítima, estão vivos e recebendo atendimento.
Fica o alerta, né? A gente nunca sabe o que se passa por trás das portas fechadas. E a saúde mental… bem, essa deveria ser prioridade sempre, antes que a crise aperte o gatilho.