Um caso de violência doméstica que chocou Poços de Caldas, no Sul de Minas Gerais, expõe uma falha grave no sistema de monitoramento eletrônico. Na noite deste domingo (2), um homem que usava tornozeleira eletrônica tornou-se suspeito de tentar matar a própria companheira com um tiro na cabeça.
Vítima em estado grave
A mulher, de 41 anos, foi atingida por um disparo de arma de fogo no alto da cabeça. De acordo com testemunhas, o crime aconteceu dentro de uma residência localizada no bairro Lagoa da Mata. A vítima foi socorrida em estado grave e transferida para um hospital da região, onde permanece internada lutando pela vida.
Suspeito em monitoramento eletrônico
O principal suspeito do crime é um homem de 39 anos que estava sob monitoramento eletrônico. A tornozeleira havia sido imposta como medida cautelar em um processo criminal anterior. A polícia investiga como o equipamento não impediu a prática do novo crime.
Busca pelo acusado
Segundo a Polícia Civil, o homem fugiu do local após o disparo e permanece foragido. As circunstâncias exatas que levaram ao crime ainda estão sendo apuradas, mas testemunhas relataram que o casal teria discutido momentos antes do disparo.
Operação para captura
Uma força-tarefa foi montada para localizar e prender o acusado. A polícia trabalha com a hipótese de que ele possa ter deixado a cidade, mas mantém buscas intensivas na região de Poços de Caldas e cidades vizinhas.
Falha no sistema preocupa autoridades
Este caso reacende o debate sobre a eficácia das tornozeleiras eletrônicas como instrumento de prevenção à violência doméstica. Especialistas em segurança pública alertam que o monitoramento precisa vir acompanhado de outras medidas protetivas para garantir a segurança das vítimas.
A tragédia em Poços de Caldas serve como um alerta sombrio: a tecnologia, sozinha, não é capaz de conter a violência quando não há uma rede de proteção eficiente para as mulheres em situação de risco.
