
A tranquilidade de uma noite qualquer em Caracaraí, interior de Roraima, foi quebrada de forma brutal e aterrorizante. Não foi um acidente, não foi uma fatalidade – foi a violência pura, crua e doméstica se manifestando em sua forma mais assustadora. Tudo aconteceu na Rua José Bonifácio, no bairro que respira o mesmo ar pacato de sempre, até que o inacreditável acontece.
Eram por volta de 19h30 de segunda-feira (25) quando a vizinhança ouviu o que nem a pior das imaginações poderia prever. Gritos. Não discussões de casal, mas gritos de terror e agonia. O que se seguiu foi uma cena de pesadelo: um homem, em fúria incontrolável, tentou ceifar a vida da própria companheira a golpes de... um terçado. Sim, você leu certo. Um instrumento de trabalho, de roçagem, transformado em arma letal dentro do próprio lar.
A vítima, uma mulher de 36 anos, lutou pela vida contra a lâmina fria. Cada golpe era uma tentativa de silenciá-la para sempre. A sorte – se é que podemos chamar assim – é que a barbárie foi interrompida. Alguém ouviu, alguém chamou a polícia. A Força Tática da Polícia Militar chegou ao local e a cena que encontraram era digna de filme de horror, mas era real, era aqui.
O agressor, um homem de 42 anos, foi presa imediata. Nada de resistência, nada de drama. Preso em flagrante pelo crime de tentativa de homicídio. A mulher, em estado grave, foi socorrida às pressas para o Hospital Geral de Roraima (HGR), em Boa Vista. A vida dela pende por um fio, mas ela luta. A gente torce, sabe? Torce para que ela sobreviva não apenas aos ferimentos, mas a toda essa trauma.
O Que Leva Uma Pessoa a Isso?
É a pergunta que fica ecoando, não é mesmo? O que se passa na mente de alguém para que o sentimento vire ódio, e o ódio vire essa violência desmedida? A investigação tá aí para descobrir os detalhes, os motivos, a história por trás do horror. Mas algumas coisas a gente já sabe: a delegacia de Caracaraí assumiu o caso e as peças do quebra-cabeça macabro começam a se encaixar.
Não é 'só mais um caso'. Cada vez que uma notícia dessas aparece, um pedaço da gente se revolta. A violência contra a mulher não é normal, não pode ser tratada como statisticamente inevitável. É um problema social profundo, um cancro que a gente precisa cortar pela raiz.
Enquanto isso, em um hospital da capital, uma mulher luta contra as marcas físicas de uma tentativa de assassinato. E a gente fica aqui, pensando no quanto o lar, que deveria ser um porto seguro, virou palco de terror. O caso agora segue nas mãos da Justiça, que tem a missão de garantir que punição exemplar seja aplicada.