Tentativa de Fuga pelo Telhado: Homem é Preso Suspeito de Feminicídio em Juiz de Fora
Suspeito de feminicídio preso em fuga pelo telhado em JF

A cena foi digna de filme de ação, mas a tragédia por trás dela era dolorosamente real. Na manhã desta quinta-feira, o Centro de Juiz de Fora virou palco de uma perseguição insólita — um homem, supostamente responsável pela morte da própria companheira, tentou escapar da polícia escalando telhados como se fosse um personagem de cinema.

Parece coisa de roteiro hollywoodiano, mas infelizmente aconteceu mesmo aqui na Zona da Mata mineira. A Polícia Militar recebeu uma ligação anônima — daquelas que deixam o coração acelerado — denunciando um homem agindo de forma suspeita no telhado de uma residência na Rua Batista de Oliveira. E não era para menos.

A captura que parou o centro

Quando os agentes chegaram, encontraram mais do que um simples caso de invasão. O indivíduo, cuja identidade ainda não foi divulgada, estava literalmente entre o céu e a lei — preso nos telhados, sem saber para onde correr. A descida foi menos glamorosa que a subida, digamos assim.

O que começou como uma simples ocorrência de perturbação do sossego rapidamente mostrou suas garras verdadeiras. Ao consultar os sistemas policiais, os PMs descobriram que estavam diante de algo muito mais sombrio: um mandado de prisão em aberto por homicídio qualificado. E não qualquer homicídio.

O crime que chocou a cidade

Segundo as investigações, o homem seria o principal suspeito de ter cometido um feminicídio que já vinha sendo investigado há algum tempo. A vítima? Sua própria companheira, em um daqueles casos que fazem a gente questionar até onde vai a crueldade humana.

O que me deixa pensando — será que ele realmente acreditava que poderia escalar para longe de seus próprios fantasmas? Difícil entender a lógica de quem comete um crime tão brutal e depois acha que telhados serão seu salvo-conduto.

Agora o suposto assassino está atrás das grades, onde deveria estar desde o início. Foi encaminhado para o Departamento de Polícia Judiciária (DPJ), e de lá seguiu direto para a Cadeia Pública — sem escaladas, sem fugas cinematográficas, apenas o silêncio pesado das consequências.

Juiz de Fora mais uma vez se vê no mapa por um triste motivo. E a pergunta que fica ecoando é: quantas vidas precisam ser perdidas antes que a violência doméstica deixe de ser tratada como assunto privado? A cidade respira aliviada com a prisão, mas a dor da família da vítima — essa, ninguém tira do telhado.