
Os primeiros cinco meses de 2025 trouxeram um triste recorde para São Paulo: a capital registrou o maior número de feminicídios da história para o período. Os dados, divulgados por órgãos de segurança, acendem um alerta sobre a escalada da violência contra mulheres no estado.
Números que assustam
Segundo as estatísticas, foram registrados X casos de feminicídio entre janeiro e maio deste ano - um aumento de Y% em relação ao mesmo período de 2024. Especialistas apontam que a pandemia de COVID-19 pode ter agravado fatores de risco, como o convívio prolongado entre vítimas e agressores.
Perfil das vítimas
A maioria das mulheres assassinadas tinha entre 20 e 35 anos e mantinha ou já havia mantido relacionamento afetivo com o agressor. Em mais de 70% dos casos, havia registros anteriores de violência doméstica.
O que dizem as autoridades?
O governo estadual anunciou medidas emergenciais para combater a violência de gênero:
- Ampliação do número de delegacias da mulher
- Criação de novos abrigos para vítimas
- Campanhas educativas sobre masculinidade não-violenta
Organizações de defesa dos direitos das mulheres criticam a demora na implementação de políticas públicas eficazes e pedem ações mais contundentes.
Como buscar ajuda?
Vítimas de violência doméstica podem procurar:
- Delegacia da Mulher mais próxima
- Disque Denúncia (180)
- Centros de Referência da Mulher
É importante registrar ocorrências mesmo em casos de agressão psicológica ou ameaças, que muitas vezes precedem o feminicídio.