Manifestações contra feminicídio mobilizam 20 estados e DF no 'Levante Mulheres Vivas'
Protestos contra feminicídio reúnem centenas em Manaus e Parintins

Neste domingo (7), centenas de manifestantes tomaram as ruas de cidades do Amazonas em um grito coletivo por justiça e pelo fim dos assassinatos de mulheres. Os atos, realizados em Manaus e em Parintins, integraram a mobilização nacional 'Levante Mulheres Vivas', que convocou protestos em pelo menos 20 estados brasileiros e no Distrito Federal.

Manaus: concentração na Praça do Congresso

Na capital amazonense, o ponto de encontro foi a Praça do Congresso, no Centro. No fim da tarde, cartazes com frases impactantes como 'basta de feminicídio' e 'parem de nos matar' traduziam a dor e a revolta dos participantes. Os manifestantes pediam, em uníssono, proteção, segurança e respeito para as mulheres, em meio a uma escalada preocupante da violência de gênero no país.

Interior do Amazonas também se mobiliza

No interior do estado, a cidade de Parintins também foi palco de um ato significativo. Os manifestantes se reuniram em frente à Catedral de Nossa Senhora do Carmo, no Centro Histórico. A mobilização local contou com uma diversidade de participantes, incluindo:

  • Representantes de movimentos sociais liderados por mulheres.
  • Trabalhadores e estudantes.
  • Integrantes de movimentos culturais, como o Boi Garantido.

Em um momento simbólico, os presentes deram as mãos e formaram um grande círculo no meio da praça, reforçando a mensagem de união e apoio mútuo.

Discursos e reivindicações

Durante os protestos nas duas cidades, os discursos foram unânimes em suas exigências. As principais reivindicações dos manifestantes foram:

  1. O fim imediato dos feminicídios e de todas as formas de violência baseada no gênero.
  2. A implementação de políticas públicas efetivas de prevenção e acolhimento às vítimas.
  3. Uma maior conscientização social para romper o ciclo de violência e a cultura da impunidade.

Os atos reforçam a urgência de medidas concretas diante de estatísticas alarmantes, colocando o combate à violência contra a mulher como uma prioridade nacional que exige a atenção de autoridades e da sociedade como um todo.