Tragédia em Salvador: Homem Preso Após Assassinar Mulher na Frente do Próprio Filho
Preso por matar mulher na frente do filho em Salvador

Uma cena de horror que vai marcar para sempre a memória de uma criança. Na manhã desta quinta-feira, Salvador acordou com mais um caso brutal de violência doméstica - desses que fazem a gente questionar até onde vai a crueldade humana.

Por volta das 8h30, no bairro de São Cristóvão, zona norte da capital baiana, um homem de 31 anos teria cometido o impensável: matou a própria companheira, uma mulher de 32 anos, na frente do filho do casal. A polícia não divulgou os nomes para preservar a família, mas os detalhes são de cortar o coração.

Cena Chocante na Calçada

Testemunhas contam que tudo aconteceu rápido, mas parecia uma eternidade. O casal discutia na rua - uma briga que começou dentro de casa e transbordou para a calçada. O tom foi subindo, as palavras ficando mais duras, até que...

De repente, o que era discussão virou tragédia. Ele sacou uma faca e desferiu golpes contra a mulher. Na frente do próprio filho. A criança, que deveria estar brincando ou indo para escola, viu a mãe cair sem vida no chão.

"Eu ouvi os gritos e quando cheguei na janela já era tarde", conta uma vizinha que preferiu não se identificar. "A criança chorando, a mulher no chão, e ele ainda estava lá, parado, como se não acreditasse no que tinha feito."

Fuga Interrompida pela Polícia

O suspeito tentou fugir - é claro que tentou. Quem comete um crime desses sempre tenta escapar das consequências. Mas a sorte (ou a falta dela) estava do lado da justiça.

Pouco depois do crime, equipes da 12ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Cajazeiras) localizaram o homem ainda na região. A fuga durou menos que o esperado - talvez o peso da consciência tenha tornado seus passos mais lentos.

Ele foi preso em flagrante e levado para a delegacia. A arma do crime, uma faca, foi apreendida. Peça fundamental num quebra-cabeça macabro que a polícia agora monta.

Perguntas sem Resposta

O que leva alguém a cometer tamanha barbaridade? E na frente de uma criança, ainda por cima? Essas questões ecoam entre os vizinhos e devem permanecer sem resposta satisfatória.

O menino foi levado para casa de parentes. O trauma, esse vai ficar. Especialistas em psicologia sempre alertam: testemunhar violência doméstica na infância deixa marcas profundas, cicatrizes invisíveis que podem nunca fechar completamente.

Enquanto isso, o preso aguarda interrogatório. O caso será investigado como feminicídio - porque é exatamente isso que foi. Mais uma mulher morta por quem deveria protegê-la. Mais uma estatística triste num país que não consegue frear a violência contra as mulheres.

Salvador chora hoje. E a gente se pergunta, mais uma vez, quando é que essa história vai mudar.