Marido alega suicídio, mas polícia investiga feminicídio em caso que choca o RS
Polícia investiga feminicídio no RS

A coisa toda começou como mais um domingo qualquer em uma cidade do interior gaúcho. Mas o que se seguiu foi tudo, menos comum. A polícia foi acionada para uma residência em Ijuí, e o que encontraram lá deixou até os investigadores mais experientes com a pulga atrás da orelha.

O marido — agora preso — garante de pés juntos que a mulher cometeu suicídio. Só que as evidências contam uma história bem diferente, sabe como é? Os peritos notaram coisas que simplesmente não batem com a versão do sujeito.

As contradições que não fecham

O cara, de 38 anos, chegou a ser levado para delegacia no domingo mesmo. Mas aí soltaram ele. Coisa de poucas horas depois, porém, a situação deu um giro de 180 graus — e dessa vez, a prisão foi preventiva. Algo de muito errado estava acontecendo.

O que exatamente? Bom, os investigadores são cautelosos com os detalhes, mas dão a entender que o estado do corpo e a cena do crime não combinam nem um pouco com a história do suicídio. Tem coisas que não encaixam, sabe? Coisas que só quem estava lá poderia explicar.

Um silêncio que fala mais que mil palavras

O mais intrigante — e triste, vamos combinar — é que o homem se recusa a falar qualquer coisa sobre o que realmente aconteceu naquela casa. Fica só naquela de "ela mesma fez isso". Só que o delegado Emerson Goulart, que tá tocando as investigações, já deixou claro: as provas materiais apontam para outra direção completamente diferente.

E não é só isso. A perícia técnica no local encontrou elementos que, nas palavras do delegado, "indicam a participação de terceiros". E olha, quando a polícia fala assim, é porque tem coisa séria no meio.

O que vem por aí

O corpo da mulher foi encaminhado para o Instituto-Geral de Perícias, porque é claro que sem um laudo detalhado, fica difícil fechar o caso. Enquanto isso, o suposto assassino — porque é assim que a polícia já tá tratando ele — vai responder pelo crime de feminicídio.

É daqueles casos que a gente fica pensando: como pode alguém fazer uma coisa dessas e ainda tentar inventar uma história? O pior é que não é o primeiro, nem vai ser o último. A violência contra a mulher continua sendo uma chaga que a gente não consegue superar.

E Ijuí, normalmente uma cidade tranquila, agora se vê no centro de mais um desses tristes episódios que, infelizmente, se repetem pelo Brasil afora.