Um crime que chocou a Paraíba teve novos desdobramentos nesta terça-feira (4) com o depoimento de uma testemunha fundamental: o motorista de aplicativo que transportou o próprio pai até a delegacia após ele confessar o assassinato do filho autista de 5 anos.
Detalhes Chocantes do Crime
O caso envolve um homem de 36 anos que, segundo investigações preliminares, teria asfixiado o próprio filho, uma criança diagnosticada com autismo. A confissão veio diretamente do suspeito, que procurou as autoridades policiais para relatar o crime hediondo.
O motorista de aplicativo, que preferiu não se identificar, tornou-se peça crucial na investigação. Foi ele quem levou o homem até a Central de Flagrantes de João Pessoa, sem saber que transportava um confessor de infanticídio.
Papel do Motorista na Investigação
Em depoimento à Polícia Civil, o profissional do volante relatou todo o trajeto e o comportamento do passageiro durante a corrida. Seu testemunho poderá ser determinante para entender o estado emocional do acusado e as circunstâncias que levaram à tragédia familiar.
"O depoimento do motorista é fundamental para reconstituir os momentos que antecederam a confissão formal do crime", explicou uma fonte policial envolvida no caso.
Vítima Tinha Condição Especial
A investigação apura as possíveis motivações para o crime, considerando que a criança vítima do homicídio era uma pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O caso levanta importantes discussões sobre:
- Violência contra crianças com deficiência
- Suporte familiar para cuidadores de pessoas com autismo
- Mecanismos de prevenção a crimes domésticos
- Rede de apoio psicológico para famílias
Andamento do Caso
O suspeito permanece à disposição da Justiça enquanto as investigações continuam. A Polícia Civil coleta mais provas e ouve outras testemunhas para consolidar o inquérito policial.
O caso, que comoveu a comunidade paraibana, serve como alerta para a importância de sistemas de proteção mais eficazes para crianças vulneráveis e suas famílias.