Pai baleia próprio filho e o mantém refém em casa no Paraná; polícia age em cena de terror doméstico
Pai baleia filho e mantém refém em casa no Paraná

Uma cena de horror doméstico foi desvendada pela Polícia Militar do Paraná na noite desta terça-feira (4) em Ponta Grossa. Um homem de 41 anos transformou a própria casa em um cenário de terror ao efetuar disparos contra o filho adolescente de 16 anos e mantê-lo refém, impedindo que recebesse atendimento médico.

O momento do crime

De acordo com as investigações iniciais, tudo começou com uma discussão familiar que rapidamente escalou para a violência. O pai, em um acesso de fúria, pegou uma arma de fogo e disparou contra o próprio filho. O adolescente foi atingido por um dos tiros, ficando gravemente ferido.

A situação tornou-se ainda mais crítica quando o agressor passou a impedir que anyone prestasse socorro à vítima, mantendo o jovem como refém dentro da residência, localizada no Bairro Colônia Dona Luíza.

Ação policial decisiva

Alertados sobre a ocorrência, os policiais militares se deslocaram rapidamente ao local. Ao chegarem, depararam-se com uma situação de extremo risco: um homem armado, com histórico de violência, mantendo seu filho ferido como refém.

Os agentes precisaram agir com precisão e cautela para não colocar em risco a vida do adolescente. Após estratégia cuidadosa, conseguiram neutralizar a ameaça e resgatar a vítima.

Socorro imediato

O adolescente baleado foi rapidamente removido do local e encaminhado ao Pronto-Socorro Municipal de Ponta Grossa. Segundo informações da polícia, o estado de saúde do jovem era grave, mas estável no momento do resgate.

"Foi uma ação rápida e decisiva que garantiu a integridade física do adolescente e permitiu que ele recebesse o atendimento médico necessário", relatou um dos policiais envolvidos na operação.

Desfecho judicial

O agressor, agora identificado como responsável pelo crime, foi preso em flagrante e encaminhado à delegacia. Ele responderá por tentativa de homicídio e sequestro, crimes que podem levar a longos anos de prisão.

O caso segue sob investigação da Polícia Civil do Paraná, que apura todos os detalhes e antecedentes que possam ter levado a essa tragédia familiar.