
O que começou como mais uma noite comum num apartamento de Vitória terminou em tragédia - daquelas que deixam a gente sem ar, literalmente. E pensar que tudo aconteceu por ciúmes, segundo o próprio autor contou depois.
O jovem de 23 anos - cujo nome a gente vai omitir por questões legais - chegou na delegacia com uma história que parecia saída de filme policial. Só que era real, dolorosamente real. Ele contou aos investigadores que, naquela fatídica quinta-feira, uma discussão sobre ciúmes escalou para algo que nem ele mesmo acreditava estar acontecendo.
O momento do crime
Lá pelas tantas, no calor da briga, as coisas fugiram completamente do controle. Ele segurou o pescoço da namorada, uma estudante de direito de apenas 20 anos, e não soltou. Na escadaria do prédio, ainda. Quando percebeu o que tinha feito, já era tarde demais.
O desespero bateu - e como bateu! Em pânico, ele carregou o corpo sem vida da jovem até o quarto. Tentou disfarçar, arrumou a cena. Chegou a ligar para o Samu, dizendo que a namorada tinha caído e batido a cabeça. Mas a verdade, essa danada da verdade, sempre aparece.
As contradições que entregaram tudo
Os peritos não compraram a história da queda. As marcas no pescoço da vítima contavam outra história, bem diferente. E o rapaz, pressionado pelas evidências, resolveu contar o que realmente aconteceu naquela noite de horror.
O que me deixa pensando: quantos relacionamentos por aí escondem conflitos que podem explodir a qualquer momento? A gente sempre acha que coisas assim só acontecem com os outros, até o dia em que... Bom, melhor nem completar.
Agora o caso está nas mãos da Justiça. O jovem responde por feminicídio - essa palavra pesada que virou triste realidade no nosso vocabulário. A família da estudante tenta entender o inexplicável, enquanto a comunidade acadêmica chora a perda de mais uma jovem cheia de sonhos.
E a gente fica aqui, refletindo sobre como a violência doméstica não escolhe vítimas - pode acontecer em qualquer relação, em qualquer família. Fica o alerta: ciúmes doentio e discussões que escalam podem ter finais trágicos. Melhor terminar um relacionamento do que terminar uma vida, não acham?