
A pacata Juvenília, aquela cidadezinha do norte de Minas que você provavelmente nunca ouviu falar, acordou sobressaltada com uma notícia que parece saída de um pesadelo. Na tarde de segunda-feira, o que começou como mais um dia comum na zona rural terminou em tragédia.
E olha que eu já vi cada coisa nessa vida de repórter, mas essa me pegou desprevenido. Uma discussão aparentemente banal entre um homem de 33 anos e uma mulher de 41 escalou para algo digno de filme de terror. O cara, num acesso de fúria que desafia qualquer explicação, resolveu usar gasolina como arma.
O horror na roça
Imagina só a cena: no meio do nada, longe de tudo e de todos, a mulher fica completamente encharcada pelo combustível. Um segundo depois, as chamas tomam conta do corpo dela. Cinquenta por cento queimada, gente! Metade do corpo transformado em ferida.
Parece que o sujeito não contente com o estrago, ainda tentou fugir do local. Mas numa cidade pequena como Juvenília, todo mundo se conhece - e os boatos correm mais rápido que internet. A Polícia Militar não demorou muito para encontrá-lo.
As consequências
Enquanto isso, a vítima foi levada às pressas para o Hospital Regional de Montes Claros. O estado é grave, muito grave mesmo. Queimadura de terceiro grau não é brincadeira - a recuperação vai ser longa e dolorosa, tanto física quanto psicologicamente.
O que me deixa pensando aqui: como é que alguém chega nesse nível de crueldade? Discussões todo mundo tem, mas gasolina e fogo... isso é outra coisa completamente diferente.
O caso agora está nas mãos da 60ª Delegacia de Polícia de Januária, que assumiu as investigações. O suposto agressor vai responder por tentativa de homicídio - e olha que, pela gravidade do caso, acho difícil ele escapar com uma pena branda.
Enquanto a Justiça segue seu curso, Juvenília tenta digerir o trauma. Cidade pequena, notícia grande - e uma lição triste sobre até onde a raiva humana pode levar.