
Em Santa Brígida, interior da Bahia, uma mulher vive um verdadeiro pesadelo. Apesar de ter conseguido uma medida protetiva contra o ex-companheiro, ele continua a persegui-la, desrespeitando a ordem judicial e colocando sua vida em risco.
A vítima, que prefere não se identificar por medo de represálias, relata que o agressor a ameaça constantemente, aparecendo em locais que ela frequenta e enviando mensagens intimidatórias. "Estou com medo de sair de casa", desabafa.
Falha no sistema de proteção?
O caso levanta questionamentos sobre a eficácia das medidas protetivas em situações de violência doméstica. Apesar de ser um instrumento legal importante, muitas mulheres ainda se sentem desprotegidas.
Especialistas apontam que a falta de fiscalização e a demora na punição dos agressores contribuem para esse cenário. "A medida protetiva precisa vir acompanhada de ações concretas do Estado", explica uma assistente social que acompanha o caso.
O que diz a lei?
A Lei Maria da Penha prevê punições severas para quem descumpre medidas protetivas, incluindo prisão. No entanto, na prática, muitas vítimas enfrentam dificuldades para fazer valer seus direitos.
A polícia local afirma que está investigando o caso e que tomará as providências necessárias para garantir a segurança da vítima.
Como buscar ajuda
Se você ou alguém que você conhece está em situação de violência doméstica, não hesite em buscar ajuda:
- Disque 180 - Central de Atendimento à Mulher
- Procure uma Delegacia da Mulher
- Busque apoio em centros especializados
A violência doméstica é um crime e não pode ser tolerada. Denuncie!