Mulher escapa de ex-mulher em MG: salta de carro em movimento e pede socorro a policiais
Mulher escapa de ex após sequestro e estupro em MG

Imaginem o desespero. Uma mulher, encurralada dentro de um carro, após horas de terror. A ex-companheira, a pessoa que um dia jurou amor, transformada em algoz. Foi neste cenário de pesadelo que uma corajosa mulher de Minas Gerais encontrou uma janela para a liberdade.

O caso, que mais parece roteiro de filme de suspense, aconteceu na região metropolitana de Belo Horizonte. Tudo começou com uma abordagem de rotina — aquelas que policiais militares fazem todos os dias. Só que desta vez, algo estava visceralmente errado.

Os PMs pararam um veículo na MG-424, em Ribeirão das Neves, por volta das 22h30 de segunda-feira (25). Enquanto conversavam com a motorista, a passageira do banco traseiro agiu. Num ato de puro instinto de sobrevivência, ela simplesmente pulou do carro em movimento e correu em direção aos agentes.

— Me ajuda, por favor! Ela me estuprou! Ela me sequestrou!, gritava a vítima, em completo estado de choque.

E aqui, caro leitor, a história toma proporções ainda mais aterrorizantes. Segundo o relato da mulher aos policiais, a motorista era sua ex-mulher. Ela havia invadido a casa da vítima mais cedo, por volta das 19h. Armada com uma faca, cometeu o estupro e em seguida a forçou a entrar no carro.

O plano? Levar a vítima para a casa da própria agressora, em Pará de Minas. Um trajeto de aproximadamente uma hora que se transformou numa eternidade de medo.

Os policiais, diante da gravidade do relato, não vacilaram. Prenderam a suspeita no local mesmo. E sabe qual foi a reação dela? Negou tudo, claro. Disse que estavam apenas «conversando» dentro do carro. Uma versão que, convenhamos, não se sustenta diante do estado de pânico da vítima.

Agora a justiça precisa entrar em cena. A mulher que cometeu esses crimes hediondos foi levada para a delegacia, onde a investigação vai apurar cada detalhe desse horror. A vítima, por sua vez, recebeu o atendimento necessário — médico e psicológico — que uma situação dessas exige.

Este caso joga um holofote cruel sobre a violência de gênero, que não escolhe orientação sexual. Mostra como relacionamentos abusivos podem escalar para níveis inimaginaveis de crueldade. Mas também mostra a coragem de quem luta pela própria vida, e a importância de um sistema que funcione — na hora certa.

Resta torcer para que a justiça seja feita. E que aquela mulher, que pulou para a liberdade, encontre paz depois de tanto terror.