Mulher Confessa Assassinato do Marido em Goiás: A Defesa Alegou Legítima Defesa Após Anos de Agressões
Mulher confessa assassinato do marido após alegar agressões

Ela aguentou calada por anos—quem sabe quantos—até que uma noite comum se transformou num pesadelo sem volta. Em Goiás, um caso que vai muito além de uma simples notícia policial: uma mulher de 44 anos assumiu ter ceifado a vida do próprio marido a facadas.

Não foi um acidente. Não foi um rompante inexplicável. Segundo sua defesa, foi o estalo final de quem já não suportava mais.

A história, como sempre acontece, não é preto no branco. Tudo aconteceu numa residência aparentemente comum, num bairro como qualquer outro. A vítima, um homem de 45 anos, teria—segundo relatos—partido para a agressão física naquele dia. A mulher, encurralada e sem saída, reagiu. Pegou uma faca. E golpeou.

O Corpo e a Chegada da Polícia

Quando a polícia chegou ao local, o cenário era desolador: o homem já não tinha mais vida. E ela—a esposa—estava lá, assumindo o que fez. Não tentou fugir, não inventou uma história. Confessou.

Mas será que uma confissão conta toda a verdade? A defesa dela já adianta: legítima defesa. Alega que a cliente era vítima constante de violência doméstica, que aquele episódio foi apenas o ápice de uma série interminável de agressões.

Um Problema que Não é Isolado

Casos assim jogam luz sobre um dos problemas mais sérios do Brasil—a violência dentro de casa. Quantas mulheres passam por isso sem denunciar? Quantas chegam perto de um desfecho trágico como esse?

Agora, a justiça precisa decidir. Homicídio simples? Ou legítima defesa da honra e da integridade física? A polícia corre atrás de provas, testemunhas, qualquer coisa que reconstrua os últimos momentos daquele casamento.

Enquanto isso, uma mulher respira sob medida cautelar. E uma família inteira desmorona, entre a comoção e a perplexidade.