Tragédia no ES: Menino de 6 anos dorme ao lado do corpo da mãe após assassinato brutal
Menino dorme ao lado da mãe assassinada no ES

O que deveria ser uma noite qualquer se transformou num pesadelo sem fim para um garotinho de apenas seis anos. Na última madrugada, no município de Serra, região metropolitana de Vitória, o pequeno teve que conviver com uma imagem que nenhuma criança deveria presenciar: o assassinato da própria mãe.

Segundo relatos dos vizinhos — aquelas testemunhas silenciosas que sempre acabam vendo tudo —, o crime aconteceu por volta das 3h da manhã. A vítima, uma mulher de 32 anos cuja identidade ainda não foi divulgada, foi atacada a facadas dentro da própria casa. E o pior? O filho dela estava lá. Acordou com o barulho. Viu tudo.

Cena que dói na alma

O que se seguiu depois do crime é de cortar o coração até do mais endurecido dos investigadores. O menino, em estado de choque, simplesmente... ficou. Deitou-se ao lado do corpo da mãe e ali permaneceu até o amanhecer. Só quando a luz do dia invadiu o pequeno cômodo é que alguém percebeu a tragédia.

"Quando chegamos, encontramos a criança abraçada à mãe, como se estivesse tentando protegê-la", contou um dos PMs que atenderam a ocorrência, com a voz embargada. "É daquelas cenas que a gente nunca esquece."

Investigação em andamento

A polícia já tem pistas — e suspeitos. Fontes próximas ao caso afirmam que o principal investigado seria o ex-companheiro da vítima. O sujeito, que já tinha passagem por agressão, sumiu do mapa após o crime. Mas, como diz o ditado, ninguém foge pra sempre.

Enquanto isso, o garoto está sob os cuidados do Conselho Tutelar. Psicólogos especializados em trauma infantil foram acionados. Porque, convenhamos, como explicar pra uma criança que a mãe não vai mais voltar? Como apagar da memória aqueles olhinhos infantis a cena que nem um adulto suportaria?

O caso, que já está sendo tratado como feminicídio, reacendeu o debate sobre a eficácia das medidas protetivas no estado. Afinal, quantas mulheres precisam morrer antes que a violência doméstica seja tratada como a epidemia que realmente é?