Tragédia no Distrito Federal: adolescente de 13 anos morre após ser baleada na cabeça
A jovem Allany Fernanda, de apenas 13 anos, morreu na madrugada do dia 4 de novembro após ser baleada na cabeça durante um episódio de violência ocorrido no Sol Nascente, no Distrito Federal. A adolescente, que completaria 14 anos em dezembro, lutou pela vida na UTI, mas não resistiu aos ferimentos.
Detalhes do crime e prisão do suspeito
O caso aconteceu por volta das 5h20 da manhã do dia 3 de novembro, na quadra 92 do Sol Nascente. Carlos Eduardo Pessoa Tavares, de 20 anos, foi indiciado pela Polícia Civil como responsável pela morte da adolescente. Segundo as investigações, ele estava em sua casa na companhia de Allany e outros dois adolescentes quando começou a manipular uma arma de forma imprudente.
Testemunhas relataram que o suspeito acionou o gatilho repetidas vezes até que um disparo atingiu a cabeça da jovem. Após o ocorrido, Carlos Eduardo tentou alterar a cena do crime e forneceu uma versão falsa aos policiais, atribuindo o tiro a supostos invasores.
Tentativas frustradas de salvar a vida da adolescente
Após o disparo, os bombeiros foram acionados e levaram Allany Fernanda para o Hospital Regional de Ceilândia. Durante o dia 3 de novembro, a adolescente sofreu dois ataques cardíacos enquanto estava internada. Na madrugada do dia seguinte, ela foi transferida para o Hospital de Base, na Asa Sul.
Entretanto, a equipe médica informou à família que não havia mais o que fazer pela vida da jovem, recomendando seu retorno para o hospital de Ceilândia. Allany faleceu na UTI após ser levada de volta.
Investigação revela mentiras do suspeito
Inicialmente, Carlos Eduardo afirmou ter um relacionamento amoroso com a vítima, mas a investigação comprovou que essa informação era falsa. O caso foi registrado inicialmente como tentativa de feminicídio e, após a morte de Allany, foi alterado para feminicídio consumado.
O suspeito foi preso no mesmo dia do crime e levado para a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher II. A Polícia Militar encontrou sinais de agressão física na adolescente quando chegou ao local do ocorrido.
Como denunciar violência contra mulheres
Diante de casos como este, é fundamental que a população saiba como denunciar situações de violência contra mulheres:
- Polícia Militar: 190 (em casos de emergência)
- Polícia Civil: 197 ou pela delegacia eletrônica
- Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (Deam): em qualquer unidade
- Defensoria Pública: 129 (dígito exclusivo para mulheres em situação de violência)
É importante destacar que as mulheres não precisam esperar que um crime ocorra para solicitar medidas protetivas. Situações como ciúme excessivo, perseguição ou controle de patrimônio já são suficientes para buscar proteção.