Caso Chocante: Justiça do DF Mantém Prisão de Homem que Assassinou Companheira e Tentou Fuga em Cova de Cemitério
Justiça mantém prisão de feminicida que fugiu para cemitério

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal não deu margem para dúvidas. Manteve firme a prisão preventiva daquele que cometeu um dos crimes mais hediondos dos últimos tempos na capital. Um homem, cujo nome a gente evita mencionar para não dar ibope, matou a própria companheira a facadas e, na sequência, tentou uma fuga digna de filme de terror: escondeu-se numa cova de cemitério.

Parece roteiro de cinema, mas foi a realidade absurda que aconteceu aqui mesmo, no coração do Brasil. A vítima, uma mulher de 39 anos, teve a vida interrompida de maneira brutal e covarde. O que leva uma pessoa a cometer algo tão horrível? A pergunta fica no ar, ecoando uma tristeza que não deveria existir.

O desfecho macabro se deu no Cemitério Campo da Esperança, em Taguatinga. Após o assassinato, o sujeito, movido por um desespero doentio, achou que a escuridão de um túmulo seria seu refúgio. Imagina a cena? É de arrepiar os pelos do braço. A polícia, é claro, não demorou a encontrá-lo – afinal, não é todo dia que alguém resolve brincar de morto num lugar daqueles.

Justiça é feita, mas a dor permanece

A decisão judicial foi unânime. Dois desembargadores bateram o martelo: ele fica atrás das grades. O risco para a ordem pública e a garantia da investigação pesaram na balança. E olha, não há como discordar. Um indivíduo capaz de um ato tão extremo e depois de uma fuga tão sinistra é, sem sombra de dúvida, um perigo ambulante.

O caso todo veio à tona no último dia 19 de agosto. A vítima foi encontrada sem vida no apartamento do casal, também em Taguatinga. O laudo preliminar não deixa espaço para interpretações: foram múltiplos golpes de faca. Uma violência gratuita, inexplicável.

E o que diz a defesa? Tentou argumentar que a prisão preventiva não se justificava, que não havia risco de fuga. Só que aí a gente cai na real – o sujeito literalmente se enfiou numa cova para não ser pego. Se isso não é prova de que ele tentaria fugir de novo, eu não sei mais o que é.

Um retrato triste de uma realidade frequente

Infelizmente, este não é um caso isolado. Ele se soma a uma estatística assustadora de violência contra a mulher no Brasil. Todo dia, histórias assim surgem nos noticiários, e a gente nem sempre para para pensar no trauma que fica, nas famílias destruídas, na vida que se perdeu.

Agora, a Justiça segue seu curso. O processo corre em segredo de Justiça, e o acusado responde na cadeia. Uma pequena vitória em meio a tanta tragédia. Mas que fique o alerta: a violência doméstica é uma chaga social, e precisamos falar sobre ela, precisamos combatê-la.

Que o caso sirva de exemplo. E que a vítima descanse em paz.