A jovem Júlia Silva de Souza, de 24 anos, faleceu no último sábado (13), vítima das graves agressões sofridas uma semana antes. A morte ocorreu após ela permanecer internada em estado grave, sem conseguir reagir aos ferimentos. O caso, que chocou a região Norte Fluminense, teve início no domingo, 7 de dezembro.
Detalhes do crime e prisão em flagrante
O suspeito de tentar matar a companheira foi preso no próprio dia do crime. A Polícia Militar foi acionada por volta das 7h40 da manhã de domingo após receber uma denúncia sobre uma mulher sendo agredida e sangrando na região da Usina São João, em Campos dos Goytacazes.
Ao chegar ao local, os policiais foram abordados por uma testemunha. Este homem relatou ter visto o agressor bater a cabeça da vítima no chão, antes de colocá-la em um carro de cor cinza e seguir em direção à praia de Gargaú.
Pouco tempo depois, os militares localizaram o suspeito dentro das águas do Rio Paraíba do Sul, segurando Júlia, que já estava desacordada. A prisão foi feita no local, evitando um desfecho ainda mais trágico naquele momento.
A trajetória da vítima e as consequências
Júlia Silva de Souza deixa dois filhos menores de idade. Ela foi sepultada no domingo (14), na Capela Santa Maria, localizada no Parque São José, em Campos dos Goytacazes. A cerimônia marcou o luto de uma família e de uma comunidade impactada pela violência.
O homem acusado das agressões passou por exame de corpo de delito na manhã da segunda-feira (8), no Instituto Médico Legal de Campos. Após o procedimento, ele foi transferido para um presídio do município, onde aguarda as decisões da Justiça.
Um caso de violência que terminou em tragédia
Este caso se soma às tristes estatísticas de violência contra a mulher no Brasil. A sequência de eventos – da agressão inicial, pela testemunha, até o resgate no rio – mostra a gravidade e a crueldade do ataque. A morte de Júlia uma semana depois reforça a letalidade da violência doméstica, que muitas vezes evolui de forma silenciosa até um episódio final e irreversível.
A esperança agora é que a Justiça atue com rigor, e que a história de Júlia sirva como um alerta para a necessidade de prevenção, denúncia e proteção eficaz às vítimas.