Iperó: Dois suspeitos de violência doméstica são detidos em operação da Polícia Civil
Iperó: dois presos por violência doméstica em operação policial

Numa quarta-feira que parecia comum em Iperó, a Polícia Civil decidiu agir — e como! Dois homens, separados por quilômetros de distância, tiveram suas rotinas interrompidas pelo mesmo motivo: acusações graves de violência doméstica.

O primeiro caso, caramba, aconteceu no Jardim Colonial. Um homem de 37 anos, imagine só, foi preso em flagrante depois que a vítima — corajosa, diga-se — conseguiu registrar ocorrência na Delegacia de Defesa da Mulher. Ele não apenas ameaçou a mulher como, pasmem, tentou agredi-la com uma faca. Coisa de cinema, mas tristemente real.

Enquanto isso, no Conjunto Habitacional Ana Paula Eleutério, a história se repetia com um cara de 40 anos. Esse, segundo as investigações, já tinha um histórico nada admirável: ameaças, agressões físicas e até destruição do patrimônio da ex-companheira. Dessa vez, a gota d'água foi arrancar o celular das mãos dela durante uma discussão. Pronto! Bastou para que os policiais fossem atrás dele.

Duas prisões, um mesmo padrão

Os dois foram detidos no mesmo dia, quase que simultaneamente — e olha que Iperó não é tão grande assim. A delegada Titina Consalter, que coordenou as ações, não poupou palavras: "A violência doméstica é crime, e não vamos tolerar". E não toleraram mesmo.

Os caras foram levados para a cadeia, autuados em flagrante, e agora a Justiça decide o resto. Enquanto isso, as vítimas seguem com medidas protetivas garantidas. Um alívio, né?

O que me impressiona — sério mesmo — é como casos assim ainda acontecem com uma frequência assustadora. Dois em um dia, numa cidade do interior. Isso sem contar os que não são denunciados.

E agora?

Se você conhece alguém que passa por situação parecida, fica o recado: denuncie. Disque 180, procure a delegacia mais próxima ou, se for emergência, 190. Ninguém merece viver com medo dentro da própria casa.

E que fique claro: violência doméstica não é "briga de casal". É crime. E em Iperó, pelo menos nessa quarta, a lei funcionou.