PM prende homem por estupro de filha de 13 anos em Santarém
Homem preso por estuprar filha de 13 anos em Santarém

Prisão ocorreu durante rondas preventivas no bairro Santarenzinho

Uma guarnição da Polícia Militar prendeu, na tarde de terça-feira (18), um homem acusado de estuprar a própria filha de 13 anos em Santarém, no oeste do Pará. A ação policial aconteceu por volta das 16h30, no bairro Santarenzinho, durante operações de rotina da corporação.

Mandado de prisão foi descoberto durante abordagem

De acordo com informações da PM, a equipe realizava rondas preventivas quando decidiu abordar um homem que transitava pela região. Durante a verificação no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP), os policiais descobriram que existia uma ordem judicial expedida pela Vara de Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém.

A decisão judicial determinava que o investigado fosse conduzido imediatamente a uma unidade prisional, ficando à disposição do Poder Judiciário para responder pelos crimes imputados.

Suspeito tentou interferir nas investigações

Entre as informações analisadas pelo magistrado do Tribunal de Justiça do Pará, consta que o investigado teria procurado um parente entre os dias 16 e 24 de março de 2025 com a intenção de influenciar o depoimento perante a autoridade policial.

Essa atitude foi interpretada pela Justiça como tentativa de interferência na apuração dos fatos, o que reforçou a necessidade da medida cautelar.

Os policiais realizaram a condução do detido até a Unidade Integrada de Polícia (UIP) do Santarenzinho, onde os procedimentos legais foram iniciados e a autoridade policial responsável foi devidamente informada sobre a prisão.

Prisão preventiva atende a critérios legais

O mandado de prisão destacou que a prisão preventiva atende aos critérios legais que autorizam a medida em situações onde há risco à regularidade do processo, à aplicação da lei ou à segurança das pessoas envolvidas no caso.

Esse tipo de decisão judicial é comum quando existe a possibilidade de o investigado influenciar testemunhas ou comprometer as investigações de alguma forma, especialmente em crimes graves como o de violência sexual contra menores.

O caso agora segue seus trâmites legais na Justiça paraense, enquanto o acusado permanece custodiado aguardando as próximas etapas do processo judicial.