A tarde desta sexta-feira em João Pessoa não foi como qualquer outra no bairro Jaguaribe. O que começou como mais um dia comum rapidamente descambou para uma cena de pesadelo quando um homem, em um acesso de fúria que beira o inacreditável, decidiu resolver suas diferenças na ponta da faca.
A Polícia Militar não perdeu tempo — chegaram rápido e conseguiram deter o agressor ainda no local do crime. Imagino o alívio misturado com desespero que a vítima deve ter sentido ao ver os uniformes azuis chegando.
O que de fato aconteceu?
Pelos relatos que consegui apurar, a briga começou por motivos que ainda estão sendo investigados, mas testemunhas contam que a discussão escalou rápido, muito rápido. De repente, o que eram apenas palavras duras se transformou em violência física da pior espécie.
O agressor, cujo nome ainda não foi divulgado — e francamente, nem importa muito — pegou uma faca e desferiu um golpe contra a mulher. Um ato covarde, desses que a gente só espera ver em filme, não na vida real.
O socorro chegou a tempo
Por sorte, ou talvez por destino, o Samu apareceu rapidamente no local e prestou os primeiros socorros. A mulher foi levada para um hospital da região e, graças a Deus, seu estado é estável. Dizem que ela vai ficar bem, fisicamente pelo menos.
Mas convenhamos: essas marcas emocionais são as que mais demoram para cicatrizar. Quem é que esquece facilmente o medo de quase morrer nas mãos de alguém?
O que me deixa pensativo é como situações assim continuam acontecendo. Todo dia, em algum canto dessa cidade, alguém decide que a violência é a resposta. E quase sempre são as mulheres que saem machucadas.
E agora, o que acontece?
O homem foi levado para a Central de Flagrantes, onde vai responder pelo que fez. Espero que a Justiça seja rápida nesse caso — porque quando se trata de violência doméstica, cada dia que passa é um risco a mais para a vítima.
Enquanto isso, a vizinhança fica assustada, mas também aliviada por saber que pelo menos desta vez o sistema funcionou. A polícia chegou a tempo, o socorro veio rápido e o agressor não conseguiu fugir.
Mas cá entre nós: isso é o mínimo, não é? O mínimo que a gente espera de uma sociedade que se diz civilizada.
