
Imagine o cenário: uma noite comum que se transforma em pesadelo. Na Bahia, mais precisamente em Itabuna, a violência doméstica mostrou sua face mais cruel — e o que é pior, na frente de crianças.
Eis que a Polícia Civil prendeu um homem — cujo nome a gente evita mencionar para não dar ibope — sob a acusação de matar a própria companheira a golpes de… marreta. Sim, você leu certo. Uma marreta.
As filhas do casal, ainda pequenas, viram tudo. Não consigo nem imaginar o trauma — é daquelas cenas que ficam gravadas na memória para sempre. O crime aconteceu numa residência humilde, daquelas de parede meia, onde os gritos provavelmente foram abafados pelo barulho da cidade.
O que se sabe até agora
Segundo as primeiras informações — e aqui a coisa é meio truncada, como sempre — a briga começou por ciúmes. Coisa boba, sabe? Daquelas discussões que escalam rápido e viram tragédia. Ele, descontrolado, pegou a marreta e desferiu vários golpes contra a mulher.
Não foi um acidente. Não foi um momento de loucura passageira. Foi brutalidade pura — e com plateia infantil.
Quando a polícia chegou — alertada por vizinhos assustados com o barulho — a vítima já estava sem vida. O cara ainda tentou fugir, dizem, mas foi logo capturado. Agora responde por feminicídio — e olha, difícil achar um júri que vá ter pena.
E as crianças?
As pequenas foram encaminhas para assistência social. Órfãs da mãe — e com o pai preso como autor do crime — a vida delas muda completamente. É de cortar o coração.
E não, isso não é caso isolado. A violência contra a mulher no Brasil segue assustadora — e Itabuna, infelizmente, repete uma história que deveria ser exceção, mas virou rotina nos jornais.
O caso agora segue em investigação — mas pelo que contam, as provas são claras. Testemunhas, as filhas, o instrumento do crime… Difícil ele escapar dessa.
Enquanto isso, a gente fica aqui pensando: até quando? Até quando mulheres morrerão nas mãos de quem devia protegê-las? E as crianças — quantas mais testemunharão o horror dentro de casa?
Perguntas que não calam — e que, infelizmente, ainda vão ecoar por muito tempo.