
A noite de quarta-feira (20) foi marcada por cenas de horror em Aparecida de Goiânia. Tudo começou com uma discussão aparentemente comum - daquelas que todo casal tem - mas que rapidamente escalou para algo digno de pesadelo.
Eduardo Silva de Oliveira, 34 anos, perdeu completamente a cabeça. Num acesso de fúria que beira o incompreensível, ele pegou uma faca e desferiu golpes contra a própria companheira. A vizinhança, assustada com os gritos, não hesitou: chamou a polícia na hora.
Quando a PM chegou no Residencial Vale do Sol, o cenário era desolador. A mulher - cujo nome não foi divulgado - jazia ferida, enquanto o agressor ainda estava no local. Ele não tentou fugir, nem nada. Ficou lá, enfrentando as consequências dos seus actos.
O socorro emergencial
Os paramédicos do Samu correram contra o tempo. A vítima apresentava perfurações profundas e perdeu muito sangue. Foi um daqules momentos de tensão onde cada segundo conta - você fica torcendo para dar tudo certo, mesmo sabendo que a situação é feia.
Eles fizeram os primeiros socorros no local mesmo, estabilizando ela o melhor possível antes do transporte para o hospital. O estado? Grave. Muito grave.
E o agressor?
Oliveira foi detido na hora. Sem delongas, sem resistência - apenas a resignação mórbida de quem sabe que estragou tudo. A polícia apreendeu a arma do crime: uma faca que contava histórias que ninguém gostaria de ouvir.
O que leva uma pessoa a fazer isso com alguém que supostamente ama? É a pergunta que fica ecoando na cabeça de todos. Briga de casal todo mundo tem, mas pegar numa faca... isso é outro nível completamente diferente.
Ele agora responde por tentativa de feminicídio. A justiça goiana não tem sido branda com esses casos, e dificilmente ele escapará de uma pena severa. Resta saber se a vítima sobreviverá - e como ficarão as marcas, tanto físicas quanto emocionais.
Enquanto isso, Aparecida de Goiânia se pergunta: quantos casos assim ainda acontecem behind closed doors, sem que ninguém ouça os gritos?