
Imagina a cena: uma tarde comum, interrompida pelo pesadelo que teima em voltar. Foi assim em Goiânia, quando um homem de 37 anos — cujo nome a gente nem quer repetir — decidiu que a lei era detalhe. A medida protetiva que a Justiça concedeu à ex-mulher? Para ele, não passava de um pedaço de papel sem importância.
Na tarde de terça-feira (20), ele não só invadiu a casa dela, como ainda levou uma faca. Sim, uma faca. E aí, meus amigos, a coisa descambou para o puro terror. A ex-mulher e a tia dela, que por azar também estava no local, viraram reféns daquela fúria sem sentido. Ficaram rendidas, com a arma branca apontada, enquanto ele — pasmem — ainda tentou arrastar a vítima principal para dentro de um carro. Que cena de horror.
O pânico tomou conta, mas a sorte — se é que podemos chamar assim — é que a Polícia Militar chegou a tempo. Os agentes conseguiram imobilizar o agressor no quintal da residência, evitando uma tragédia maior. E olha, não foi a primeira vez que esse sujeito mostrou que não respeita nada nem ninguém. A medida protetiva já estava em vigor justamente porque a ameaça era real, constante.
Agora ele está preso, respondendo por descumprimento de medida protetiva e sequestro — cárcere privado, no juridiquês. A ex-mulher e a tia passam bem, mas será que passam mesmo? Trauma desse nível não some com uma canetada. É medo que fica, é o susto entranhado na memória.
Casos como esse não são apenas notícia. São um alerta. Uma chacoalhão na gente. Até quando mulheres vão viver sob ameaça mesmo com a lei ao seu lado? A pergunta fica no ar — e a resposta a gente ainda tá longe de saber.