
Imagine o terror absoluto. Seis minutos que pareceram uma eternidade de puro pânico. É o que viveu uma médica brasileira - nome preservado - vítima de uma agressão tão brutal que chega a ser difícil de compreender.
O agressor? Um fisiculturista que, em um acesso de fúria incontrolável, desfigurou o rosto da profissional de saúde. Mas o detalhe mais aterrador - e isso é de cortar o coração - é que a violência continuou mesmo após ela perder a consciência.
Os minutos intermináveis do horror
Enquanto a escuridão tomava conta de sua mente, seu corpo ainda sofria os impactos. Seis minutos. Trezentos e sessenta segundos de agressão ininterrupta a uma pessoa inconsciente. Que tipo de raiva, que demônio interior leva alguém a isso?
E num momento de lucidez rara em meio ao caos, um pensamento cruzou a mente da médica: "O que ele vai fazer quando souber que estou acordada?".
As marcas que vão além do físico
Além das fraturas faciais e do desfiguramento - que exigirão múltiplas cirurgias reconstructivas - há cicatrizes invisíveis. O trauma psicológico de saber que foi espancada por tanto tempo enquanto estava completamente vulnerável.
O caso, que aconteceu em território brasileiro, está sendo tratado com a máxima seriedade pelas autoridades. O fisiculturista agora responde a processo criminal e pode enfrentar anos atrás das grades.
Mas isso é pouco consolo para uma profissional que dedicou sua vida a cuidar dos outros e agora precisa reconstruir a própria existência. A medicina perdeu temporariamente uma de suas melhores, e a sociedade ganhou mais um lembrete sombrio da violência que mulheres enfrentam diariamente.
Enquanto isso, a pergunta ecoa: onde estava a humanidade daquele homem? O que se passa na mente de alguém capaz de tamanha crueldade? São questionamentos que, francamente, não parecem ter respostas fáceis.