Alerta Nacional: Feminicídios com Armas de Fogo Disparam 45% em 2025, Aponta Anuário Brasileiro de Segurança Pública
Feminicídios com armas disparam 45% em 2025

Os números são de cortar o coração—e o pior? Eles não param de subir. O que era uma tragédia anunciada virou uma epidemia incontrolável. O Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2025 jogou uma luz crua sobre uma realidade que muitas mulheres brasileiras já vivem no escuro: os feminicídios cometidos com armas de fogo deram um salto assustador de 45% neste ano.

Pare um minuto para digerir isso. Quarenta e cinco por cento. Não são estatísticas frias—são vidas interrompidas, filhos sem mães, famílias destruídas.

Bahia: O Epicentro de uma Tragédia Nacional

E se o panorama nacional já é grave, a situação na Bahia é simplesmente catastrófica. O estado nordestino—terra de axé e alegria—registrou um aumento de 127% nos feminicídios com arma de fogo. Sim, você leu certo: cento e vinte e sete por cento.

Os especialistas—aqueles que diariamente mergulham nesses dados dolorosos—apontam para uma conjunção perversa de fatores: o fácil acesso a armas de fogo (muitas vezes dentro das próprias casas) e uma cultura machista que ainda resiste em morrer. É uma combinação explosiva—literalmente.

O Retrato de uma Crise Anunciada

O que esses números não mostram—mas qualquer trabalhador da área sabe—é o rastro de destruição que precede cada caso. As ameaças não denunciadas, os boletins de ocorrência ignorados, o medo constante que precede a tragédia final.

E não pense que isso é problema apenas das grandes metrópoles. Os interiores—muitas vezes com menos estrutura de proteção à mulher—registram casos tão brutais quanto os das capitais. A arma de fogo, nessas localidades, torna o feminicídio ainda mais fatal—e rápido.

O que fazer diante de um cenário tão desolador? As respostas não são simples, mas urgentes. Maior controle na circulação de armas, políticas efetivas de proteção à mulher e—talvez o mais difícil—uma mudança cultural profunda.

Enquanto isso, os números continuam subindo. E cada porcentagem representa uma história interrompida pela violência.