
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) denunciou o marido e a sogra de uma professora que foi morta por envenenamento em Ribeirão Preto, no interior do estado. O caso, que chocou a região, foi classificado como feminicídio e reacendeu o debate sobre violência contra a mulher no Brasil.
Segundo as investigações, a vítima, uma professora de 32 anos, foi envenenada de forma premeditada. O marido e a sogra são os principais acusados, e o MP-SP pediu a prisão preventiva dos dois. O crime ocorreu em abril deste ano, mas só agora as denúncias foram formalizadas.
Detalhes do crime
A polícia descobriu que a professora foi intoxicada com uma substância letal, administrada de forma sorrateira. Testemunhas relataram que a relação da vítima com o marido e a sogra era conflituosa, e há indícios de que o crime foi planejado.
O caso foi encaminhado à Justiça, e os acusados podem pegar até 30 anos de prisão se forem condenados. A denúncia inclui ainda a qualificadora de motivo fútil, já que, segundo o MP, o crime foi cometido por questões domésticas banais.
Repercussão e luta por justiça
O feminicídio da professora mobilizou movimentos sociais e autoridades locais, que cobram punição exemplar. A família da vítima aguarda justiça, enquanto a comunidade se une em campanhas de conscientização sobre violência de gênero.
O caso também levantou discussões sobre a necessidade de maior proteção às mulheres em situações de risco, especialmente no ambiente doméstico, onde a maioria dos feminicídios ocorre.