
Um levantamento preocupante divulgado nesta semana revela que, das 28 vítimas de feminicídio registradas em Mato Grosso, apenas 2 tinham medidas protetivas contra seus agressores. Os dados mostram uma realidade assustadora sobre a violência de gênero no estado.
Estatísticas que assustam
Os números apresentados pelas autoridades locais destacam a ineficácia do sistema de proteção às mulheres em situação de risco. Apesar dos esforços legislativos, como a Lei Maria da Penha, muitas vítimas não conseguem acesso às medidas de proteção ou, quando conseguem, não são suficientes para evitar tragédias.
O que dizem os especialistas?
Segundo analistas em segurança pública, a baixa adesão às medidas protetivas pode estar relacionada a diversos fatores:
- Falta de informação sobre os direitos das mulheres
- Dificuldade no acesso à Justiça
- Medo de represálias por parte dos agressores
- Fragilidade na fiscalização das medidas já concedidas
Um problema estrutural
Os casos de feminicídio em Mato Grosso refletem um problema nacional. O Brasil ocupa posições alarmantes nos rankings de violência contra a mulher, exigindo políticas públicas mais eficazes e uma mudança cultural profunda.
O que pode ser feito? Especialistas sugerem:
- Capacitação de agentes públicos para lidar com casos de violência doméstica
- Campanhas de conscientização mais abrangentes
- Melhoria na infraestrutura de proteção às vítimas
- Agilização nos processos judiciais
Enquanto isso, as famílias das vítimas clamam por justiça e por medidas que realmente protejam as mulheres em situação de risco.