Mulher de 47 anos é esfaqueada por companheiro na frente do filho de 8 anos
Feminicídio em Valentim Gentil: mulher morta na frente do filho

Tragédia familiar em Valentim Gentil

Uma cena de horror marcou a noite de terça-feira (25) no bairro Cohab, em Valentim Gentil, interior de São Paulo. Ilma Dias Rodrigues, de 47 anos, foi brutalmente assassinada a facadas pelo próprio companheiro, enquanto seu filho de apenas 8 anos assistia a tudo impotente.

Crime aconteceu durante briga familiar

De acordo com informações da polícia, o crime foi motivado por brigas constantes e ciúmes que tomavam conta do relacionamento. Vizinhos, alarmados pelos gritos e sinais de violência, acionaram imediatamente a Polícia Militar para intervir na situação.

Ao chegarem ao local, os policiais se depararam com uma cena chocante: o companheiro de Ilma, um homem de 48 anos, recebeu a equipe e confessou ter cometido o assassinato. Ele não tentou fugir ou esconder sua participação no crime hediondo.

Histórico de violência e medida protetiva

O caso se torna ainda mais trágico ao revelar que Ilma possuía medida protetiva contra o agressor, que havia sido rompida após uma reconciliação do casal. O relacionamento dos dois durava aproximadamente nove anos, período marcado por conflitos que culminaram no desfecho fatal.

O filho do casal, testemunha ocular de toda a agressão, foi encontrado pelos policiais em estado de choque dentro do imóvel. A criança de 8 anos, que presenciou a morte brutal da própria mãe, foi imediatamente acolhida pelo Conselho Tutelar para receber os cuidados necessários.

Consequências e prisão do agressor

O suspeito, de 48 anos, foi preso em flagrante pelo crime de feminicídio e encaminhado para a Central de Flagrantes de Votuporanga. Até o momento, as autoridades não localizaram parentes próximos que possam assumir os cuidados da criança, que agora enfrenta o trauma de ter perdido a mãe de forma tão violenta.

Este caso se soma às tristes estatísticas de violência doméstica no Brasil, destacando a importância das medidas protetivas e a necessidade de conscientização sobre relacionamentos abusivos. A tragédia serve como alerta para a sociedade sobre os riscos enfrentados por mulheres em situações de vulnerabilidade.