
O coração da família de uma vendedora de Santa Catarina não para de bater mais forte desde que ela simplesmente sumiu do mapa. A última vez que alguém viu Maria — nome fictício para preservar a identidade — foi naquela terça-feira cinzenta, quando saiu pra trabalhar como sempre fazia. Só que dessa vez, o destino pregou uma peça cruel.
"Ela é minha vida", desabafa o marido, com a voz embargada. A frase ecoa no ar como um soco no estômago. O que era pra ser mais um dia comum virou um pesadelo sem fim. A polícia já foi acionada, claro, mas até agora... Nada. Zero. O silêncio é o pior inimigo.
O sumiço que ninguém viu chegar
Maria — mulher batalhadora, do tipo que não falta ao trabalho nem com febre — deixou a casa cedinho, como de costume. A rotina era sagrada: pegar o ônibus, vender seus produtos, voltar antes do jantar. Só que o relógio virou inimigo. Horas viraram dias. E o celular? Morto. Ninguém atende.
Os vizinhos, aqueles que sempre têm um palpite pra tudo, agora ficam mudos. "Nunca imaginamos que isso aconteceria aqui", murmura uma senhora, evitando olhar nos olhos. A cidade, que parecia segura, agora mostra suas garras.
A busca que não pode parar
Enquanto a polícia fuça pistas — e olha que eles estão com o pé atrás, porque sumiço assim não é normal —, a família vira detetive. Espalham cartazes em postes, botam a notícia em todo grupo de WhatsApp que existe. Até padre já foi acionado. Reza, esperança e um monte de perguntas sem resposta.
"Ela não faria isso", insiste a irmã, com as unhas cravadas na palma da mão. "Algo aconteceu. Algo ruim." O tom é de certeza, mas os olhos pedem ajuda. A cada hora que passa, o medo cresce feito mato em terreno baldio.
Se você sabe de algo — qualquer coisinha —, não fique aí parado. Uma família inteira está despedaçada, e cada segundo conta. A vida deles virou de cabeça pra baixo, e só uma resposta pode botar tudo no lugar.