Imagine ter medo dentro da sua própria casa. Essa foi a realidade brutal que uma mulher de 32 anos enfrentou durante 48 horas intermináveis em Maceió. Tudo começou naquela segunda-feira aparentemente comum, mas que rapidamente se transformou num pesadelo.
O ex-companheiro — alguém que deveria representar segurança — invadiu o apartamento dela por volta das 14h. Não foi uma visita amigável. Armado e determinado, ele simplesmente decidiu que ela não sairia dali. Dois dias inteiros de terror, isolada do mundo, sem saber se alguém perceberia seu desaparecimento.
Como a polícia descobriu?
Ah, eis a questão que deixa todo mundo pensando! Um parente, notando que algo estava errado — aquela sensão gutural de que 'isso não é normal' — fez a ligação crucial para o 190. Às 14h30 de quarta-feira, a Polícia Militar chegou ao endereço, no bairro do Farol. O que encontraram? Uma cena tensa, daquelas que ficam na memória.
O suspeito, de 38 anos, tentou se esconder. Mas, vamos combinar, não há muito onde se esconder num apartamento. Foi preso em flagrante, é claro. A vítima, ainda assustada mas incrivelmente aliviada, recebeu os primeiros cuidados no local antes de ser levada para registrar a ocorrência.
E agora, o que acontece?
O indivíduo foi direto para a cadeia. Cárcere privado é crime grave, gente — daqueles que não se brinca. Ele vai responder pelo que fez, e a justiça precisa ser rápida nesses casos. A delegacia especializada no atendimento à mulher já assumiu o caso, o que é crucial.
Esse tipo de situação… Me faz pensar na sorte que essa mulher teve de ter alguém que estranhou sua ausência. Quantas não têm essa rede de apoio? O caso serve de alerta: violência doméstica não é 'briga de casal'. É crime. Ponto final.
As autoridades lembraram — e é bom que lembrem mesmo — que o disque-denúncia 180 existe para isso. Funciona 24 horas. Gratuito. Anônimo. Não custa nada salvar uma vida.
