Um caso de violência doméstica que chocou a região de Ponta Grossa, no Paraná, revela os detalhes aterrorizantes de um crime premeditado. Um homem de 35 anos sequestrou sua ex-companheira, tentou assassiná-la e, em um gesto calculado, chegou a avisar um pastor sobre seus planos antes de abandonar a vítima à beira de um rio.
O crime premeditado
De acordo com as investigações, o agressor manteve a mulher em cativeiro por horas na última terça-feira (4). Durante o sequestro, ele cometeu uma série de agressões físicas contra a vítima, deixando-a com ferimentos graves pelo corpo.
O que mais choca nas investigações é que, em determinado momento, o homem parou próximo ao Rio Tibagi e fez um contato perturbador com um pastor. Ele confessou ao religioso que havia sequestrado a ex-namorada e pretendia matá-la.
O pedido macabro ao pastor
Em uma demonstração de frieza impressionante, o criminoso não apenas confessou seus planos homicidas, mas também fez um pedido específico ao pastor: que cuidasse dos filhos dele e da vítima após o crime ser consumado.
O religioso, compreensivelmente alarmado com a situação, imediatamente acionou as autoridades policiais. Enquanto isso, o agressor deixou a mulher gravemente ferida nas proximidades do rio e fugiu do local.
Resgate e prisão
A vítima foi encontrada pela Polícia Militar em estado crítico, mas consciente. Ela recebeu atendimento médico imediato e foi encaminhada para um hospital da região, onde permanece em tratamento.
As autoridades iniciaram uma busca intensiva pelo suspeito, que foi localizado e preso no mesmo dia. O homem foi encaminhado à delegacia e agora responde por sequestro, cárcere privado e tentativa de homicídio.
Alerta sobre violência doméstica
Este caso serve como um triste alerta sobre a gravidade da violência doméstica no Brasil. A coragem do pastor em acionar imediatamente as autoridades pode ter salvado a vida da vítima.
As investigações continuam para apurar todos os detalhes do crime, incluindo o histórico de relacionamento do casal e possíveis ameaças anteriores. A Justiça já determinou a prisão preventiva do acusado.