
A tranquilidade de um bairro residencial em Mogi das Cruzes foi violentamente rompida na madrugada desta terça-feira (26) por uma cena que vai assombrar a memória de todos que testemunharam. E não, não é exagero – a realidade às vezes supera qualquer ficção macabra.
No centro dessa tragédia, uma garota de apenas 16 anos, encontrada sem vida... na própria cama. O que deveria ser seu santuário de segurança transformou-se no palco de um crime hediondo. Os peritos não têm dúvidas: ela foi estrangulada. E o suspeito? Ah, essa parte é de cortar o coração.
O ex-padrasto. Sim, você leu certo. Uma figura que, em tese, deveria representar certa proteção familiar. Ele foi preso horas depois, pela Polícia Civil, e agora responde nas Delegateias de Homicídios e de Proteção à Criança e ao Adolescente. Acredita-se que o motivo tenha raízes em ciúmes e numa relação conturbada que persistia mesmo após o fim do casamento com a mãe da vítima.
Uma descoberta que gelou o sangue
Por volta das 6h30, a mãe da adolescente deparou-se com o silêncio ensurdecedor do quarto da filha. E então, o pesadelo. O corpo já estava frio. A polícia foi acionada imediatamente, mas era tarde demais. Nada mais poderia ser feito.
Os investigadores, com a experiência de quem já viu de tudo, não perderam tempo. As pistas – aquelas que os criminosos sempre acham que não deixam, mas sempre deixam – os levaram direto ao ex-marido da mãe. Um homem de 39 anos, que, pelo visto, não soube lidar com a rejeição ou com o fim dos laços que um dia o uniram àquela família.
O quebra-cabeça do motivo
Aqui é onde a coisa fica ainda mais sombria. As primeiras linhas de investigação apontam para um ciúme doentio. O ex-padrasto não aceitava que a jovem tivesse um namorado. Parece clichê de filme B, mas é a pura e crua realidade que levou uma vida cheia de potencial a ser interrompida de forma tão violenta.
Ele foi localizado e preso na Vila Brasileira, ainda na região. Na delegacia, a postura foi de silêncio. Optou por não falar nada – o que, convenhamos, fala volumes. O laudo cadavérico confirmou o óbito por asfixia mecânica, e o inquérito policial agora corre em segredo de Justiça, tentando costurar cada detalhe desse drama familiar que terminou em tragédia.
Mogi das Cruzes chora mais uma vida perdida para a violência. E a pergunta que fica, ecoando pelas ruas tranquilas da cidade, é: até quando?